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Economia

Durante reunião, 3 deputados pedem reajuste menor para tarifas da Enersul

Marta Ferreira | 05/04/2011 10:49

O deputado federal Fábio Trad (PMDB) e os deputados estaduais Marcos Trad (PMDB) e Paulo Correia (PR) se manifestaram esta manhã na reunião da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) defendendo um reajuste menor para as tarifas da Enersul.

A fala dos deputados abriu a reunião, em que vai ser avaliado o pedido da empresa para a aplicação de um aumento de 17,56% nas tarifas. É o maior solicitado entre as 10 empresas que terão reajustes autorizados este mês.

Fábio Trad, o primeiro a falar, foi sucinto e apelou aos conselheiros da Aneel para rejeitarem o percentual solicitado pela Enersul e façam com que a decisão final represente a “compatibilidade entre técnica e ética”.

Os dois parlamentares relembraram o erro cometido pela Enersul na cobrança de tarifas, durante 5 anos, que resultou em uma CPI na Assembleia Legislativa, e na determinação da Aneel de devolução de R$ 191 milhões aos consumidores.

Os parlamentares comentaram que hoje, a Enersul cobra por kilowat hora de energia 36 centavos, valor menor do que era cobrado em 2007, antes da devolução da cobrança a maior aos consumidores, quando era de 43 centavos.

Os dois parlamentaresafirmaram que, mesmo com essa redução, a empresa não quebrou, nem teve queda de faturamento

Serviço questionando-Marcos Trad opinou ainda que a qualidade dos serviços da empresa não justifica que a tarifa tenha um aumento tão alto. De acordo com o parlamentar, a Enersul é uma das líderes de reclamações no Procon e alvo de milhares de ações na Justiça por danos provocados pela oscilação de energia.

“Está na hora da Aneel ir no meu estado e verificar se realmente vale a pena voltar à tarifa mais cara do Brasil, se for aprovado o pleito da Enersul”, afirmou.

Marcos Trad citou que em 2007, a Enersul tinha a tarifa mais cara do Brasil, e hoje ela é a 25ª do País.

Paulo Correia, que presidiu a CPI da Enersul, também usou a palavra e solicitou que, se for autorizado o aumento pretendido pela empresa, que ele seja diluído e não aplicado de uma vez.

De acordo com ele, após a redução dos preços aplicada pela Aneel, o estado pode crescer economicamente, dada a importância do custo da energia para a indústria, e com um reajuste alto, esse movimento pode se comprometer.

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