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Economia

Em descrédito, venda de gás veicular caiu 13% em 2009

Redação | 19/04/2010 06:36

A MSGás publicou no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira o balanço de 2009, que aponta forte reação comparada ao ano anterior, puxada pela fábrica de celulose Fibria, em Três Lagoas, que responde por 74% do gás comercializado. Um aspecto relevado no relatório é que a venda de gás veicular teve queda de 13%.

Conforme o documento, essa retração é atribuída ao descrédito do produto nos últimos anos, entrada dos carros flex no mercado e redução do preço do álcool no decorrer do ano.

Por outro lado, o segmento industrial aumentou o consumo em 758%, e de 9,64% da receita total da companhia, em 2008, passou a responder por 87,57% no ano passado.

A perspectiva é de crescimento de 20% no setor nos próximos cinco anos, a partir da implantação de mais 2,8 km de rede no Distrito Industrial de

Três Lagoas.

No segmento residencial, concentrado em Campo Grande, houve aumento de 55,1 %,com um total de 227.754 m³ de Gás Natural comercializado. No comércio a reação foi de 50,3%com o total de 1.036.428 m³ de Gás Natural faturados em 2009.

A Msgás tem apenas um cliente no segmento de cogeração que após resolver problemas técnicos e adequações comerciais, estabilizou-se com um consumo médio de 5.000 m³/dia representando o total de 1.859.344 m³ ao ano, representando um crescimento de 1001,9%.

A maior retração foi na distribuição, de 98,4%, porque as chuvas mantiveram reservatórios de hidrelétricas cheios e as termelétricas não precisaram ser acionadas para suprir a demanda.

De um modo geral, em 2009 houve aumento de 13,2% ao número de consumidores que utilizam gás natural como energético em Mato Grosso do Sul. O relatório aponta que 2010 "será marcado por avanços muito significativos" por conta do início do fornecimento do gás comprimido. Para viabilizar o GNC, o governo criou faixas especiais de consumo e dará descontos e parcelamento da conta. O primeiro contrato com a Cerâmica Fornari, de Rio Verde, foi assinado na semana passada.

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