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Economia

Estacionamentos aumentam preço no fim de ano e cobram R$ 10 a hora

Elci Holsback | 27/12/2016 14:05
Aumento de público nas ruas teria motivado reajuste no valor (Foto: Elci Holsback)
Aumento de público nas ruas teria motivado reajuste no valor (Foto: Elci Holsback)

Estacionamentos do Centro de Campo Grande aumentaram o preço neste fim de ano, que agora chega a R$ 10 por hora para carros de passeio e R$ 20 para caminhonetes. As ruas próximas ao Camelódromo e ao Mercadão são as mais concorridas e claro, as mais caras neste fim de ano. 

Na rua Anhanduí, paralela ao centro de compras, dois estacionamentos aumentaram o preço este mês. Para estacionar carros, o valor passou para R$ 10 a hora, caminhonetes pagam R$ 20 e motos R$ 6 a hora. Segundo o funcionário de um dos locais, Thiago Feitosa, 21 anos, o reajuste é temporário, motivado pelo alto fluxo de clientes das últimas semanas.

"O valor normal é R$ 6 a hora para os carros e aos sábados cobramos um pouco mais, mas desde a semana antes do Natal estamos aplicando o valor de sábado todos os dias, já que o movimento aumentou muito", conta o funcionário.

Sem saber precisar a quantidade de vagas disponíveis e o fluxo de veículos que passam pelo local diariamente, o funcionário acredita que caso o movimento continue grande nos próximos dias, a tarifa seja mantida e retorne ao valor normal após o Revellion "Deve voltar aos R$ 6 a hora para carro, depois da virada do ano", acredita.

Na mesma quadra, o estacionamento Curitiba cobra valor semelhante, mas fracionado, sendo R$ 5 cada meia hora para carros, R$ 8 para caminhonetes e R$ 2 para motos por 30 minutos. De acordo com a secretária do local, Eliane Silva, 40 anos, o reajuste ocorreu no início de dezembro, quando o Procon (Superintendência de Defesa do Consumidor) esteve no local e orientou o proprietário a cobrar valor fracionado.

"Antes era R$ 5 a hora para carro, mas como fomos avisados pelo Procon que a cobrança deve ser fracionada, independente do valor, passou a ser R$ 5 a cada meia hora", explica.

A secretária relata ainda que desde a segunda semana deste mês, houve aumento no movimento de clientes. "Em dias normais atendemos 50 clientes e nos últimos dias a média é de 80 a 100", relata.

Fracionado ou por hora, valor para estacionar está mais caro (Foto: Elci Holsback)
Fracionado ou por hora, valor para estacionar está mais caro (Foto: Elci Holsback)

Com as cerca de 1.200 vagas de estacionamento das ruas ocupadas e ainda mais disputadas no período de compras, o público recorre aos estacionamentos particulares, mas sente no bolso a diferença de preço. "Semana passada paguei R$ 6 a hora e agora já está R$ 10, quase o dobro. É muito caro, mas não tem outra opção e o jeito é pagar, não encontramos vaga na rua", relata a funcionária pública Adriana Franco, 30 anos.

Para o comerciante Fabio Henrique, 27 anos, o reajuste é errado, pois, os proprietários dos estacionamentos estão aproveitando a falta de vagas na rua e a temporada de compras, onde há muitas pessoas na área central, para aplicar valores acima da média. "Tive que pagar, mas acho errado", comenta.

Na região central, como nas ruas Cândido Mariano, Dom Aquino e na Afonso Pena, entre as ruas Calógeras e 14 de Julho, os estacionamentos ainda aplicam a tarifa de R$ 6 para carros e R$ 3 para motos.

Poucas vagas na rua - No final de novembro, a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Groso do Sul) divulgou pesquisa sobre a falta de estacionamento nas ruas de Campo Grande. De acordo com a entidade, a Capital conta com 1.277 vagas, das quais, cerca de 800 são ocupadas pelos próprios comerciantes e funcionários do comércio, sobrando apenas cerca de 470 vagas para a população.

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