Estado abre licitação de R$ 45,8 milhões para ampliar aeródromo Santa Maria
Projeto prevê obras em pátio, taxiway, guarita e receptivo para passageiros em Campo Grande
O Governo de Mato Grosso do Sul abriu licitação para obras de restauração e ampliação do aeródromo Santa Maria, em Campo Grande. O edital foi publicado nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial do Estado, com valor estimado em R$ 45,8 milhões.
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De acordo com a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), o projeto inclui a recuperação e ampliação da PPD (pista de pouso e decolagem), pátio de estacionamento de aeronaves e área de taxiway, onde o avião se desloca em baixa velocidade, antes da decolagem e depois do pouso. Além disso, haverá implantação de guarita e receptivo para passageiros.
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A concorrência eletrônica será julgada pelo critério de menor preço, no regime de empreitada por preço unitário. A abertura das propostas está marcada para o dia 8 de outubro, às 9h30, em Campo Grande.
O investimento faz parte do plano do governo estadual de modernizar a infraestrutura aeroportuária em diferentes municípios. A proposta é ampliar a rede de aeródromos para atender tanto à movimentação de passageiros no interior quanto às demandas de indústrias que se instalam em Mato Grosso do Sul.
O Aeródromo Santa Maria já vinha sendo apontado como um dos pontos estratégicos para diversificação da logística aérea em Campo Grande, podendo funcionar como alternativa ao Aeroporto Internacional.
O Governo de Mato Grosso do Sul anunciou cerca de R$ 250 milhões para investir em aeródromos em pelo menos 20 cidades, além de duas pistas no Pantanal voltadas ao combate a incêndios.
A lista inclui municípios como Aquidauana, Bonito, Campo Grande (Santa Maria), Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Dourados, Jardim, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Porto Murtinho, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas. Água Clara, Amambai, Inocência e Maracaju estavam em fase de estudos e já receberam contratos ou obras em andamento.
Para 2025, o orçamento prevê R$ 109 milhões adicionais, incluindo Deodápolis, onde a atração de indústrias demanda transporte aéreo.