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Economia

Fibria e Suzano Papel e Celulose anunciam fusão para janeiro

Gigante da celulose de Três Lagoas faz parte da negociação

Tatiana Marin | 01/12/2018 08:03
Fábrica da Fibria em Três Lagoas também será incorporada pela Suzano. (Foto: Divulgação)
Fábrica da Fibria em Três Lagoas também será incorporada pela Suzano. (Foto: Divulgação)

A Suzano Papel e Celulose anunciou nesta sexta-feira (30) que recebeu aprovação da Comissão Europeia para concluir o processo de combinação de operações e bases acionárias com a Fibria. A unidade de Três Lagoas com duas linhas de produção e é a maior produtora de celulose de mercado do Brasil faz parte da fusão.

Conforme nota emitida pela Suzano, logo após a avaliação concorrencial pelos órgãos reguladores, as empresas podem seguir com a finalização da transação, o que resultará na quarta mais valiosa companhia do Brasil, após a reorganização societária que será concluída em 14 de janeiro de 2019.

“Estamos prestes a transformar um sonho em uma realização histórica para o Brasil. Uniremos as melhores práticas operacionais e de sustentabilidade das duas empresas, os maiores talentos e os mais relevantes projetos de inovação com foco em fontes renováveis”, afirma o presidente Walter Schalka.

Após a fusão, a companhia se chamará Suzano e Walter Schalka será o presidente e terá ao seu lado os seguintes diretores: Alexandre Chueri, Aires Galhardo, Carlos Aníbal, Christian Orglmeister, Fabio Prado, Fernando Bertolucci, Leonardo Grimaldi, Malu Paiva, Marcelo Bacci, Mariano Zavattiero, Pablo Machado e Vinícius Nonino.

Com a adição da produção da Fibria, a Suzano passará a ter capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. Serão 37 mil colaboradores diretos e indiretos e 11 unidades fabris, capazes de abastecer mais de 90 países e gerar um volume de exportações de R$ 26 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2018. Entre janeiro e setembro deste ano, as duas empresas alcançaram R$ 10,1 bilhões em geração operacional de caixa e R$ 24,5 bilhões em receita líquida, dois recordes históricos no setor. Juntas, já investiram R$ 4,9 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, números que comprovam o compromisso com o desenvolvimento do Brasil.

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