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Economia

Governador tranquiliza indústrias sobre fornecimento de gás natural para MS

Azambuja conversou hoje com diretoria da Petrobras e acredita que fornecimento de gás não será afetado

Rosana Siqueira e Tainá Jara | 18/11/2019 16:12
Eldorado Brasil, indústria de papel e celulose instalada em Três Lagoas, é abastecida com o gás natural (Foto: MSGás/Divulgação)
Eldorado Brasil, indústria de papel e celulose instalada em Três Lagoas, é abastecida com o gás natural (Foto: MSGás/Divulgação)

Mesmo com os conflitos na Bolívia e a suspensão do fornecimento de ureia pela Bolívia para o Brasil, a vinda do gás natural não deverá ser afetada. A expectativa é do governador do Estado, Reinaldo Azambuja que destacou que falou com a diretoria da Petrobras sobre o assunto.

“Conversei hoje com a Petrobras sobre a preocupação do menor volume de importação de gás e a paralisação da entrada de ureia para as indústrias. Mas eles estão tranquilos em relação ao fornecimento. Hoje devo falar por telefone com o embaixador da Bolívia sobre o assunto e a gente espera que restabeleça a normalidade, já que eles tem eleições marcadas. Esperamos que não tenha problemas”, afirmou o governador.

Azambuja lembrou ainda que a Petrobras, compradora deste insumo, garantiu ainda que não haverá desabastecimento para as indústrias do Estado.

Segundo o secretário de Produção, Jaime Verruck, o Exército boliviano está garantindo o funcionamento das usinas de gás natural na Bolívia. “Estamos confiantes na atuação do Exército para manter este fornecimento de gás natural”, frisou lembrando que o problema maior agora é a vinda de ureia. "

Com o aumento do conflito no país vizinho a ferrovia está paralisada o que represou as cargas de ureia que vêm para o Brasil. Com isso existem cerca de 500 caminhões parados na fronteira. Além disso um outro produto, o borato, que também é importado não está chegando”, alertou. A paralisação afeta as indústrias que dependem da matéria-prima para produzir os fertilizantes.

O Estado deverá fechar este ano com importação de 350 mil toneladas. Já para 2020 a previsão é que o montante suba para 650 mil toneladas.

Na semana passada, o diretor-presidente da MS Gás, Rudel Trindade, afirmou que não há risco de desabastecimento de gás no Estado, porém, o governo Federal, junto com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) mantém plano de contigenciamento. 

São 600 mil m³ por dia de gás boliviano fornecidos de forma não térmica (indústrias, residências, comércio, automotivo, entre outros) para 10 mil cliente no Mato Grosso do Sul. Há ainda 1,3 milhão de m³ por dia de gás térmico fornecido para Usina Termelétrica Luis Carlos Prestes, em Três Lagoas, distante 339 quilômetros de Campo Grande.

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