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Economia

Governo estadual consegue adiar a proibição da pesca do pintado

Ministério do Meio Ambiente editou nova portaria alterando a data para medida que começaria hoje

Lucia Morel | 05/09/2022 18:16
Governo estadual consegue adiar a proibição da pesca do pintado
Exemplar do peixe pintado, principal espécie de pescado comercializada em MS. (Foto: Semagro)

Foi prorrogado até 5 de dezembro deste ano o prazo para entrada em vigor da proibição da pesca do pintado em Mato Grosso do Sul. O Ministério do Meio Ambiente editou nova portaria alterando a data para aplicação da medida, publicada em 8 de junho, que divulga a Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção.

A proibição entraria em vigor a partir de hoje, mas o Governo de Mato Grosso do Sul apelou junto ao Governo Federal pela prorrogação. “O pintado é o principal peixe comercial do Estado e temos estudos que comprovam que não é uma espécie ameaçada”, afirma o secretário de meio ambiente e desenvolvimento econômico, Jaime Verruck.

Comemorando a ampliação do prazo, ele afirma que a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) tem se reunido com pescadores profissionais – que seriam os mais afetados com a medida do MMA – e também com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para falar do assunto.

“Semana passada o governador (Reinaldo Azambuja) enviou ofício ao ministério pedindo a prorrogação da portaria para que pudéssemos apresentar estudos técnicos para uma futura alteração da portaria, preferencialmente em relação a Mato Grosso do Sul”, sustentou, enfatizando que a prorrogação é “uma boa notícia”.

Verruck ainda comentou que em 5 de dezembro, o Estado já estará na época da piracema e até lá será possível criar um grupo de trabalho para que MS tenha sua própria lista de espécies de pescado ameaçadas. “Outros estados já têm essa lista”, comentou tentando tranquilizar os pescadores profissionais. “Sem dúvida uma boa notícia para o pescador profissional, haja visto que a pesca esportiva já prática o pesque-solte e não teria impactos”.

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