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Economia

Greve de bancários deve afetar 50 agências em 13 cidades da região de Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 29/09/2014 15:09

O Sindicato dos Bancários de Dourados e região realiza assembleia às 18h desta segunda-feira, mas a decisão de iniciar uma greve por tempo indeterminado à 0h de amanhã está mantida. A proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de aumentar de 7% para 7,35% o reajuste salarial, feita sábado, foi rejeitada em nível nacional. Decisão semelhante deve ser tomada em Dourados. A categoria quer 12,5%.

Se a paralisação for deflagrada, pelo menos 50 agências em 13 cidades da região devem ser afetadas. Nessas agências trabalham 1.040 bancários, conforme o diretor de imprensa e comunicação do sindicato, Joacir Rodrigues de Oliveira.

Além de não atender o índice de reajuste salarial, o sindicato acusa os bancos de ignorarem outras reivindicações “sobre condições de trabalho, fim das metas abusivas, assédio moral, segurança bancária e igualdade de oportunidades”.

Os bancários reivindicam 12,5% de reajuste, piso de R$ 2.979,25 e aumento maior para os vales refeição, alimentação e auxílio-creche/babá. Também cobram o fim das dispensas sem motivo, da cobrança por metas, ampliação dos itens do projeto piloto de segurança para todo o Brasil e igualdade de oportunidades na ascensão profissional.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região Janes Estigarribia, falta boa vontade dos bancos em resolver a campanha salarial dos bancários.

“As empresas têm lucros extraordinários. Em 2013 foram quase R$ 60 bilhões e só no primeiro semestre de 2014, Bradesco, Itaú e Santander lucraram juntos R$ 19,7 bilhões. Na contramão da economia brasileira que nos primeiros seis meses do ano gerou 588,6 mil novos empregos com carteira assinada, esses dois bancos fecharam 3.686 postos de trabalho no mesmo período”, afirmou o sindicalista.

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