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Economia

Impostos em viagens, presentes e ceia natalina chegam a 79% neste ano

Renata Volpe Haddad | 19/12/2016 10:57
Tributação em espumantes e champanhes chega a 59,4%. (Foto: Elci Holsback)
Tributação em espumantes e champanhes chega a 59,4%. (Foto: Elci Holsback)

Com o fim do ano, os impostos na ceia de Natal, presentes, produtos eletrônicos e viagens chegam até 79%, valores que serão destinados aos cofres públicos, nos âmbitos federal, estadual e municipal, segundo levantamento realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).

Os tributos mais caros foram avaliados em produtos de beleza. Por exemplo, o perfume importado tem 78,99% de imposto e maquiagem importada, 69,53% de tributação.

Em realação aos produtos eletrônicos, os impostos atingem até 72,18% do valor do videogame, 39,12% no preço do Ipad e 33,80% do preço do telefone celular. Presente para criança, em geral, tem 39,70% de imposto.

Outros produtos muito consumidos nas festividades de fim de ano, estão o champagne ou o espumante que tem 59,49% de tributos; panetone 34,63%, e nozes 36,45%. Nesses produtos, a tributação é ainda maior, sendo que os valores de venda já possuem os impostos embutidos nos preços.

Impostos em viagens, presentes e ceia natalina chegam a 79% neste ano

Quem pretende reunir a família para o jantar natalino vai pagar caro este ano, pois os impostos no preço do peru, chester ou pernil, chega a 29,32%. A árvore de Natal é tributada em 39,23%, os enfeites tem tributação de 48,02%, e presépio 35,93%.

Já quem vai viajar, desembolsa em 2016, 29,56% de imposto no preço da hospedagem em hotel e 22,32% do valor da passagem aérea é de encargo.

O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, explica que mais uma vez, os brasileiros são prejudicados pela alta carga tributária, que impede que os consumidores comprem mais e melhor. "A alta carga tributária, principalmente a decorrente dos tributos sobre o consumo, incidem sobre as vendas das empresas e são repassadas para o preço das mercadorias e serviços, fazendo com que o valor final fique mais caro e portanto, menos acessível ao consumidor final".

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