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Economia

Indústria de MS emprega 141 mil e lidera exportação no Centro-Oeste

Marta Ferreira | 06/11/2014 16:12
Setor emprega 22% da força de trabalho no Estado. (Fotos: Divulgação)
Setor emprega 22% da força de trabalho no Estado. (Fotos: Divulgação)

Estudo divulgado hoje em Brasília, pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), mostra avanço do setor em Mato Grosso do Sul. O setor, que tem 5.991 empresas, 1,2% do total do Estado, emprega 141 mil trabalhadores, respondendo por 22,2% do mercado formal sul-mato-grossense. O Estado lidera a exportação de produtos industrializados no Centro-Oeste.

Do total de empresas da indústria, 73,8% são microempresas, 20,2% são pequenas empresas, 4,6% são médias empresas e 1,4% é de grandes empresas. Os dados fazem parte do Perfil da Indústria nos Estados 2014, que foi divulgado durante o 9º ENAI (Encontro Nacional da Indústria) em Brasília.

Conforme os dados divulgados, o setor industrial pagou R$ 420 milhões de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 2013, montante que representa 0,4% da arrecadação nacional de ICMS na indústria.

Na região – O estudo coloca, ainda, Mato Grosso do Sul como a maior receita de exportação de industrializados, num montante total de US$ 1,9 bilhão. Goiás aparece em 2º com US$ 1,7 bilhão, Mato Grosso em 3º com US$ 912 milhões e o Distrito Federal em 4º, com US$ 4 milhões.

Os montantes considerados não incluem o Complexo Frigorífico, o processamento de grãos, oleaginosas e o minério. Conforme os dados, Mato Grosso do Sul tem PIB (Produto Interno Bruto) Industrial de R$ 9,8 bilhões, o equivalente a 1% da indústria nacional. Considerando a economia estadual, o setor representa 19,8%, a 2ª maior fatia do Centro-Oeste, atrás somente de Goiás, que tem PIB Industrial de R$ 25,8 bilhões, equivalente a 23,2% da economia goiana.

Os segmentos com maior participação no PIB Industrial sul-mato-grossense são o de alimentos (51,8%), fabricação de coque, um subproduto do ferro, de derivados de petróleo e de biocombustíveis (8,6%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (7,7%).

Crescimento - Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a indústria de Mato Grosso do Sul vem se consolidando dia a dia e, nessa condição, os números começam já a aparecer no Centro-Oeste e também em nível nacional. “O Estado está se preparando e se consolidando também no suporte para que esse setor avance. Para nós, é gratificante sermos reconhecidos em nível nacional com um projeto de desenvolvimento de um importante setor do Brasil e, em especial, do nosso Estado”, pontua.

Longe ressalva que, se a indústria cresce rápido precisa de apoio mais rápido ainda.
Na avaliação dele tanto os empresários, como a classe política, têm avançado em projetos e propostas para o fortalecimento da indústria. “Os números refletem o resultado desse trabalho. É muito importante para nós também termos o nosso Estado no cenário nacional como uma grande frente de desenvolvimento, colaborando para o crescimento da atividade”, reforçou.

Presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, observa que Mato Grosso do Sul tem vocações muito importantes. Ele cita a boa localização, no País, devido à proximidade de mercados consumidores, como São Paulo, além da fronteira grande com países da América do Sul, como Paraguai e Bolívia. “O Estado também tem vantagens competitivas e comparativas com florestas e agroindústria, biotecnologia e isso faz a diferença”, analisou.

Maior parte das indústrias de MS é de pequeno porte. As de grande porte representam pouco mais de 1% do total.
Maior parte das indústrias de MS é de pequeno porte. As de grande porte representam pouco mais de 1% do total.
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