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Economia

Indústrias de plástico esperam faturar 5% mais este ano

Redação | 15/01/2010 07:58

As indústrias que fabricam plástico em Mato Grosso do Sul esperam faturar neste ano 5% mais que em 2009, segundo informações do Sindiplast/MS (Sindicato das Indústrias de Plásticos e Petroquímicos de Mato Grosso do Sul) .

"Este ano deve ser de avanços para o setor, que é relativamente novo no Estado", ressaltou o presidente Sílvio Roberto Padovani.

Segundo ele, Mato Grosso do Sul tem hoje 30 empresas do segmento que juntas empregam cerca de dois mil profissionais. "O setor é forte e tem potencialidades, mas estamos nos organizando agora em Mato Grosso do Sul com o apoio da Fiems. Por isso, acreditamos que 2010 será um ano de consolidação", explicou, acrescentando que o Sindiplast está fazendo um levantamento da capacidade de produção e abastecimento das empresas sul-mato-grossenses.

Para o presidente do Sindiplast/MS, 2010 também será um ano de importantes discussões e definições para o futuro do setor no Estado. "A Assembléia Legislativa já aprovou em primeira votação o projeto que dispõe sobre a proibição do fornecimento gratuito de sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais do Estado e isso pode trazer muitas implicações", lembrou, referindo-se ao Projeto de Lei nº 195/09, de autoria do deputado estadual Paulo Duarte), aprovado em primeiro turno em 17 de dezembro do ano passado.

Ele destacou ainda que a matéria, de suma importância para o segmento, recebeu atenção da Fiems, que reuniu no mês de outubro do ano passado empresários e representantes do segmento de plástico de Mato Grosso do Sul, além de autoridades políticas para oportunizar um debate sobre o projeto de lei. Na oportunidade, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, ressaltou que a intenção ao promover o encontro foi o de colaborar na criação de leis que vão interferir diretamente no setor produtivo.

Uma preocupação do setor é quanto o projeto que visa proibir a distribuição de sacolas plásticas. "Impacta diretamente no setor produtivo, por isso nossa preocupação em promover debates sobre o assunto para que possamos equacionar de forma racional o desenvolvimento industrial com o desenvolvimento sustentável", ponderou Longen na abertura do evento, acrescentando a preocupação é garantir a sobrevivência das empresas em mercados cada vez mais competitivos e mais regulados por critérios não financeiros. "Nossas indústrias precisam ter estampadas à reputação de empresas éticas, transparentes, socialmente responsáveis e sustentáveis", afirmou.

O presidente do Sindiplast/MS finalizou declarando que o debate é muito pertinente e requer atenção por causa dos impactos que pode trazer para o setor. "A indústria plástica acredita na sustentabilidade do plástico com a utilidade, descarte e reciclagem, preservando assim os empregos gerados pelo segmento com condições adequadas de consumo do conteúdo que a sacola transporta e ainda preservando o meio ambiente", disse, citando as ecobags ou sacolas retornáveis.

"São sacolas verdadeiramente sustentáveis, feitas com diversos tipos de plásticos, uma opção que combina leveza, resistência, durabilidade, segurança, praticidade e versatilidade", completou. (Com informações da assessoria de imprensa)

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