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Economia

Indústrias terão energia mais barata por 30 dias

Redação | 17/08/2009 09:33

Foi assinado nesta segunda-feira termo entre a Enersul e a Fiems para prorrogação do programa Energia Extra, por mais 30 dias. Neste período as indústrias terão energia a R$ 0,35 contra R$ 1,60 o kW/h (quilowatt/hora) cobrado sem o Programa pela energia elétrica no horário de ponta das 17h30 às 20h30.

O convênio foi assinado pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, e o diretor operacional da Enersul, Edmir José Bosso. "Essa prorrogação dará fôlego às indústrias para que possamos prosseguir com a discussão junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pela manutenção em definitivo do Programa", disse Longen.

Mais uma vez ele disse que o programa evita uma onda de demissões que ocorreria para compensar o aumento de custos com a energia mais cara. Segundo Longen, hoje há três propostas em análise.

Para o presidente do STIACG (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação de Campo Grande), Rinaldo de Souza Salomão, a prorrogação do Energia Extra afasta o risco de demissão no setor que já está abalado com a crise dos frigoríficos. Segundo ele, a suspensão do programa gerou demissão de 350 funcionários das indústrias do setor alimentício. Com o restabelecimento do programa, a entidade vai buscar a recolocação dos funcionários nas indústrias.

Na assinatura do termo de prorrogação do Energia Extra, o diretor operacional da Enersul lembrou que Mato Grosso do Sul é a única concessionária de energia elétrica do País a manter esse benefício. "Apenas no primeiro semestre deste ano, as 500 indústrias do Estado economizaram R$ 6,3 milhões graças ao Programa", informou, completando que essa é a contribuição da empresa para o desenvolvimento industrial sul-mato-grossense. "Temos toda a intenção de prosseguir com essa parceria com o setor produtivo estadual", garantiu.

O presidente da Fiems, destacou que "independente da definição da Aneel as indústrias terão que instalar geradores de energia e nesse sentido a Fiems vai iniciar as discussões junto às instituições financeiras como BNDES e BRDE para viabilizar financiamentos para a aquisição desses equipamentos".

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