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Economia

MS vai ingressar no Sistema Nacional de Energia e tarifa pode cair

Aline dos Santos | 20/07/2012 11:50

Os linhões de energia elétrica integram a lista de prioridades no setor logístico apresentadas ao governo federal em 2007

Puccinelli fez palestra hoje na Famasul. (Foto: Minamar Júnior)
Puccinelli fez palestra hoje na Famasul. (Foto: Minamar Júnior)

Concluído até o fim de 2013, o ingresso de Mato Grosso do Sul no Sistema Interligado Nacional vai ter impacto no bolso do consumidor. A previsão é que a contas de luz tenham redução de até 3%.

“Quando tem blecaute, eles utilizam a reserva de energia elétrica dos Estados. Pelo auxilio que os Estados podem dar à Eletrobrás, ela subsidia os que têm integração nacional em até 3%”, afirma o governador André Puccinelli (PMDB), que apresentou hoje, na Famasul, palestra sobre o Plano Estadual de Logística.

O Estado está uniformizando a potência da rede de energia. “Na parte Sul, a transmissão é em potência de 230 quilowatts. Na região Norte, não tinha a mesma potência”, explica o governador.

Os chamados linhões de energia elétrica integram a lista de nove prioridades no setor logístico apresentadas ao governo federal em 2007, quando Puccinelli assumiu o governo.

As obras prioritárias incluem ferrovias, que liguem o Estado ao porto de Paranaguá, no Paraná; poliduto para transporte do etanol; rodovia Sul-Fronteira; pavimentação da MS-040 e da BR-359; instalação do terminal intermodal de cargas em Campo Grade, o chamado Porto Seco; além da ampliação do aeroporto internacional da Capital, para que também receba cargas.

Com a exibição de fotos, datadas a partir de 2008, o governador ilustrou as diversas reuniões feitas em Brasília para a criação de ferrovias que liguem Mato Grosso do Sul ao porto no Paraná. Para a via férrea entre Maracaju e Cascavel, está sendo definido o traçado.

A Valec, empresa do governo federal de infraestrutura ferroviária, publicou no mês passado o edital para licitação para elaboração de viabilidade técnica econômica e ambiental da ligação. O projeto de avaliação é estimado em R$ 5.529.820.

Entre dois oceanos - Mato Groso do Sul almeja ter saída para os dois oceanos. Acesso ao Atlântico, via Paraná e acesso ao oceano Pacífico por meio de portos no Chile. “Temos uma localização estratégica e muito importante. No centro geodésico da América do Sul e Campo Grande no centro do Estado. Para que no futuro sejamos o Estado brasileiro mais competitivo em relação aos portos asiáticos”, salienta Puccinelli. Nos planos hidrográficos, também está a reativação do porto em Ladário e Porto Murtinho.

Já o poliduto depende que a produção de etanol para a exportação chegue a 2,5 bilhões de litro para sair do papel. O duto vai transportar etanol em uma rede de 900 quilômetros, entre Campo Grande e o porto de Paranaguá.

No setor rodoviário, o governador explica que a MS-040 vai incorporar um milhão de hectares à produção. A MS-040 liga Campo Grande a São Paulo, passando pelos municípios de Santa Rita do Pardo e Brasilândia. Já a pavimentação da 359, na região de Alcinópolis, está próxima do término.

Segundo o governador, as obras do Porto Seco foram retomadas em 2009 pela prefeitura de Campo Grande. Nesta sexta-feira, a Famasul sedia o Seminário de Infraestrutura e Logística.

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