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Economia

Nem 13º salva e movimentação financeira no fim de ano deve ser 28% menor

Pesquisa da Fecomércio indica ainda que, este ano, as pessoas devem comemorar Natal e Ano Novo em casa

Liniker Ribeiro | 02/12/2020 15:01
Pesquisa indica que movimentação financeira, neste fim de ano, deve ser 28% menor (Foto: Marcos Maluf)
Pesquisa indica que movimentação financeira, neste fim de ano, deve ser 28% menor (Foto: Marcos Maluf)

O “efeito pandemia” também promete refletir nas vendas e nos preparos das festividades de fim de ano. Levantamento feito por equipes do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS aponta que a movimentação financeira no Natal e Ano Novo deste ano deve ser 28% menor que em 2019.

Para a Federação, a queda pode estar associada a diminuição da renda de muitas famílias, provocada pela pandemia do novo coronavírus, e pelo comportamento cauteloso de outras pessoas.

A pesquisa indicou que 35% dos entrevistados tiveram a renda achatada, sendo que 3% tiveram contratos suspensos e 4% simplesmente deixaram de ter renda. Ainda segundo o levantamento, o gasto médio neste fim de ano será de R$ 913,52, o que corresponde a 17% a menos que no ano passado.

Ao todos neste Natal, os gastos devem somar R$ 431,83 milhões em movimentação econômica, dos quais R$ 155,95 milhões serão destinados a presentes e R$ 275,87 milhões em comemorações. O 13º, mais uma vez, vai exercer forte contribuição, uma vez que 44% da população ainda têm recursos do benefício natalino para entrar na conta.

Roupas, calçados e acessórios devem ser as principais escolhas para presentes, mas 10% ainda não se decidiram. O preço será o critério de compras para 34%,  seguido dos melhores benefícios para pagamento à vista, citados por 29% dos consumidores. O atendimento é outro fator importante, uma vez que 29% o citam como critério para tomada de decisão.

As compras presenciais, em lojas físicas, são citadas como preferência de 71% e os sites a escolha de 25%. Quanto às comemorações, ficarão restritas à família, para 28% dos entrevistados, 49% incluem também os amigos próximos e 21% dizem que nada deve mudar em relação aos anos anteriores, mesmo com a pandemia.

“Um impacto claro dos comportamentos adquiridos em função da pandemia, é que percebemos um aumento de 14% das comemorações em casa, que será opção da maioria (34) e também aumento nos que pretendem ir para o meio rural (12%) e viajar (9%)”, aponta Daniela Dias, economista do IPF-MS.

Com a intenção cada vez maior das famílias ficarem em casa, neste fim de ano, a analista-técnica do Sebrae-MS orienta empresários a estarem alertas.

“É preciso perceber o consumidor e oferecer produtos adequados à sua demanda. Como a maioria vai às lojas, é interessante ter equipe preparada que conheça os produtos e serviços e que consiga fazer sugestões de presentes para que o consumidor feche essa compra e garanta o faturamento e capital de giro da empresa nesta etapa do fim de ano”, destaca Vanessa Schmidt.

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