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Economia

Para tributarista, IOF maior pode inibir investidores

Redação | 03/01/2008 10:04

O aumento anunciado ontem pelo governo federal no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), para compensar o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) pode inibir investidores do setor financeiro, além de atingir o correntista, que já era "vítima" da CPMF. A análise é do advogado tributarista Alexandre Bastos, que é também consultor financeiro da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Para Bastos, o governo peca ao criar mais tributos ao invés de enxugar sua estrutura, prejudicando a economia. Pela proposta, o IOF terá acréscimo de 0,38% e a CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) será corrigida de 9% a 15%.

"A CSLL onera a vida das empresas. Ao invés de haver uma política de redução de tributação em cima da produção, a opção do governo foi o aumento da tributação", afirma Bastos. Ele afirma que nenhuma das correções pode retroagir, ou seja, contratos formalizados antes da mudança não terão a nova IOF. A economia média com o fim da CPMF, que vem sendo calculada, é de cerca de R$ 150,00 por brasileiro, mas com o aumento do IOF em apenas uma operação de tomada de crédito o cidadão poderá ter de desembolsar mais.

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