Preço da cesta básica da Capital tem maior alta acumulada do País
De todas as Capitais do Brasil, Campo Grande foi a que registrou maior alta acumulada em 12 meses: 14,89%
Em 12 meses, a cesta básica de Campo Grande apresentou a maior alta acumulada: 14,89%. Além disso, Campo Grande também registrou o terceiro maior aumento, em novembro, entre as Capitais brasileiras: 6,05%. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e mostram que Campo Grande fica atrás apenas de Belo Horizonte com aumento de 7,81% e São Luís, com 6,44%.
O aumento contemplou 16 das 18 cidades alvo da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Em 12 meses, os preços médios da cesta aumentaram em todas as cidades, conforme o Dieese. As taxas oscilaram 15,50%, em Campo Grande. Em novembro, o preço da cesta básica em Campo Grande foi avaliado em R$ 420,80.
Salário mínimo – No levantamento, o Dieese também afirma que, em novembro de 2018, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.959,98.
Esse valor é 4,15 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00. Em novembro de 2017, o mínimo necessário era equivalente a R$ 3.731,39, ou 3,98 vezes o salário mínimo nacional daquele ano, correspondente a R$ 937,00.
Preços – Em Campo Grande, o preço do tomate apresentou aumento de 59,85%. A Capital apresentou o segundo maior aumento do preço da batata: 39,16%. Por outro lado, o preço do leite diminuiu em Campo Grande, capital onde o item registrou maior queda: -8,74%.
Conforme o Dieese, na Capital, ficou mais caro, em novembro, para o trabalhador campo-grandense adquirir os treze itens de alimentação que compõe a cesta básica. A alta custo de R$ 420,80. O valor também representa variação de R$ 24,00 em relação ao preço registrado em outubro.
