Preços de itens das ceias de Natal e Ano Novo variam até 220%
Entre os pratos principais, o pernil liderou a diferença, com variação de 110,11%
Os preços de itens tradicionais das ceias de Natal e Ano Novo, como panetone e lentilha, variam até 220%. É o que aponta o levantamento do Procon-MS (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), realizado em oito estabelecimentos de Campo Grande.
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Pesquisa do Procon-MS revela variação de até 220% nos preços de produtos típicos das ceias de fim de ano em Campo Grande. A castanha-do-pará apresentou a maior diferença, seguida pela uva Niágara, com variação de 178,29%. Entre os itens principais, o pernil mostrou oscilação de 110,11%, enquanto produtos como farofa temperada e grão-de-bico registraram variações superiores a 130%. O órgão recomenda aos consumidores que comparem preços e planejem as compras para equilibrar o orçamento.
A maior variação foi nas frutas secas/em calda e hortifruti. A diferença do quilo da castanha-do-pará com casca chegou a 220,20%. O produto foi encontrado com valores entre R$ 29,95 e R$ 95,90. Na sequência aparece a uva Niágara, com uma variação de 178,29%. O preço encontrado foi entre R$ 8,98 e R$ 24,99.
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Entre os pratos principais, o pernil liderou a diferença de preço. O quilo foi encontrado a R$ 18,90 e R$ 39,90, uma diferença de 110,11%. O peru temperado da marca Aurora teve uma variação de 50,05%. O produto foi encontrado com valores entre R$ 19,98 e R$ 29,98.
A farofa temperada e o grão-de-bico da marca Pozan seguiram a mesma tendência, com diferenças de preços de 142,86% e 135,45%, respectivamente. Já a lentilha da marca Donana, embalagem com 500 gramas, apresentou variação de 44,20%, sendo vendida com valores entre R$ 15,25 e R$ 21,99.
O Procon orienta os consumidores a utilizarem a pesquisa como referência, comparando preços, observando a gramatura dos produtos, o prazo de validade e o estado de conservação.
“É primordial o planejamento prévio das compras para garantir o equilíbrio do orçamento familiar nesse período de festas e evitar gastos desnecessários e o desperdício de alimentos”, disse o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti.
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