ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Preços de produtos de Natal podem variar em até 276%, alerta Procon

Levantamento foi feito entre os dias 28 de novembro e 11 de dezembro, em nove diferentes estabelecimentos comerciais

Liniker Ribeiro | 12/12/2018 18:07
Estoque de panettones em supermercado de Campo Grande (Foto: Divulgação/Procon)
Estoque de panettones em supermercado de Campo Grande (Foto: Divulgação/Procon)

O Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) de Mato Grosso do Sul divulgou pesquisa de preços envolvendo produtos comuns no Natal, agora em dezembro, que identificou uma variação de até 276,82% no valor de alguns itens. Ao todo, 216 produtos foram avaliados, tendo 70 apresentado variação.

Equipes se mobilizaram entre os dias 28 de novembro e 11 de dezembro e fizeram levantamento de preços em nove diferentes estabelecimentos comerciais. As principais diferenças foram identificadas em produtos cuja aquisição no período das festas de fim de ano é mais intensa.

As ameixas em caldas, por exemplo, foram encontradas a R$ R$ 2,98 em um estabelecimento e a R$ 10,98 em outro, em embalagem de 150 gramas. Outros três produtos com grande circulação – panettone, lentilha e bacalhau do porto – apresentaram variação superior a 100%.

No caso dos panettones de frutos, o valor pode chegar a uma diferença de até R$ 118,40%. Em um local, o produto foi encontrado custando R$ 11,90 enquanto em outro o preço era de R$ 21,90. A lentilha está à venda por R$ 15,99 e também pode ser encontrada por R$ 6,99 – uma diferença de 118,17%.

A variação no preço do bacalhau do porto foi de 114,17%, sendo o produto vendido a R$ 74,95 e também por R$ 34,90.

“Procuramos sempre, em períodos que antecedem as festas tradicionais, realizar a verificação de preços como forma de orientar o consumidor a adquirir produtos por preços mais acessíveis. Temos consciência de que, nessa época, há comerciantes que, visando aumentar os lucros, oferecem produtos tradicionais por preços superiores aos normais”, relata o superintendente do órgão, Marcelo Salomão.

Nos siga no Google Notícias