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Economia

Preços dos produtos sobem e churrasco agora pesa mais no bolso

Renata Volpe Haddad | 06/03/2016 09:51
Em 12 meses, carne teve aumento de até 25% em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Em 12 meses, carne teve aumento de até 25% em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Todo mundo já percebeu que os alimentos nas gôndulas do supermercados estão mais caros este ano e os produtos do querido churrasco não ficam para trás. Além da carne estar 25% mais cara, o arroz encareceu 32%. Porém, o tomate que faz parte do vinagrete é o que mais acumula alta, sendo que encareceu 52% em comparação com fevereiro do ano passado.

De acordo com a pesquisa realizada pela universidade Uniderp, o preço da cebola aumentou 50%, sendo que em 2015 o hortifruti custava R$ 3,36 e este ano é vendido por R$ 5,05. Em 2015, o tomate que custava R$ 3,99, atualmente é encontrado por R$ 6,99.

O limão Thaiti encareceu 24,18% em um ano, sendo que de R$ 2,38 subiu para R$ 2,95. Do vinagrete, o único hortifruti que apresentou queda de 1,56% foi o cheiro verde que em 2015 custava R$ 2,36 e agora está por R$ 2,32.

Arroz tipo 1 da marca Tio Lautério está 32,75% mais caro este ano, sendo que o pacote de 5 kg de R$ 9,71 subiu para R$ 12,89. Aumento de 11,5% também no produto da marca Tio João que de R$ 14,08 é vendido por R$ 15,71.

Bebidas, como refrigerante e cerveja, também encareceram em 2016. (Foto: Marcos Ermínio)
Bebidas, como refrigerante e cerveja, também encareceram em 2016. (Foto: Marcos Ermínio)

Carnes – A maior variação de preço é na costela ripa, com aumento de 25% em um ano. O corte custava em fevereiro de 2015 R$ 8,61 e este ano está R$ 10,80. Aumento também de 20,3% na paleta e 20,2% no Acém.

O fígado encareceu 18,5% sendo que de R$ 10,35 subiu para R$ 12,27. O patinho encareceu 16,9% e está custando R$ 21,84, sendo que em 2015 custava R$ 18,68. A picanha está 9,6% mais cara, sendo que de R$ 32,73, o quilo subiu para R$ 35,90.

Os cortes suínos também encareceram este ano e a costeleta fresca ficou R$ 39,57% mais cara. O pernil encareceu 34,14% e de R$ 10,36, o consumidor está pagando R$ 13,90.

Queda – Três cortes de carne de frango apresentaram queda em 12 meses e a coxinha da asa da marca Copacol, está 8,43% mais barata em 2016. De R$ 12,22 no ano passado, o corte está sendo vendido por R$ 11,19. Queda de 6,62% na coxa da Copacol, que está sendo comercializada por R$ 8,68, sendo que antes era vendida por R$ 9,29.

População diminui a quantidade de vezes que fazem churrasco, mas não deixam de consumir. (Foto: Marcos Ermínio)
População diminui a quantidade de vezes que fazem churrasco, mas não deixam de consumir. (Foto: Marcos Ermínio)

Bebidas – A Coca-Cola Zero de 2 litros está 18,4% mais cara em 2016 e o refrigerante que no ano passado era vendido por R$ 4,89 está por R$ 5,79. O refrigerante Sprite aumentou 16% em 12 meses e a garrafa de 2 litros antes vendida por R$ 4,07, hoje é encontrada por R$ 4,79.

As cervejas também encareceram e a Nova Schin apresentou aumento de 20,33% em comparação ao ano passado. A lata de 300 ml da Brahma teve elevação de R$ 19,9% e de R$ 2,16 agora é vendida por R$ 2,59.

Antártica lata encareceu 15,2% em 2016 e de R$ 1,99 agora é vendida por R$ 2,29. A lata de 300 ml da Budweiser aumentou de R$ 2,71 para R$ 3,17.

Consumo – Tudo pode estar mais caro, mas a população campo-grandense não deixa de fazer o churrasco de fim de semana. Exemplo disso é o aposentado José Eduardo Gomes, 68, que diminuiu a quantidade de vezes que faz churrasco, mas não deixa de comer a carne. "Antes tudo era motivo de reunir os amigos e assar uma carne, agora a gente segura um pouco e faz pelo menos uma vez por mês", conta.

A auxiliar de contabilidade, Luiza Santos Freitas, 28, diz que a família gosta de se reunir no fim de semana, para se deliciar de uma carne assada. "Antes a responsabilidade da compra ficava só com meu pai, agora, todos os filhos levam um tomate, compram um quilo de carne, só dividindo a conta para não ficar tão pesado", afirma.

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