Prefeitura de Inocência cobra dívida de R$ 1,8 milhão da Suzano
A empresa mantém um porto seco no município do Vale da Celulose
A Prefeitura de Inocência entrou com ação contra a Suzano S.A., uma das gigantes da celulose em Mato Grosso do Sul, para cobrar R$ 1.805.043,74 em impostos.
RESUMO
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A Prefeitura de Inocência, município localizado a 331 km de Campo Grande, moveu ação contra a Suzano S.A. para cobrar R$ 1,8 milhão em ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza). A empresa tem cinco dias para efetuar o pagamento, sob pena de penhora de bens. A Suzano mantém um porto seco em Inocência, onde opera um terminal de integração rodoferroviário para transporte de celulose. O município, que integra o Vale da Celulose, experimenta crescimento populacional significativo devido à construção da fábrica da Arauco, com projeção de alcançar 32 mil habitantes nos próximos três anos.
Conforme a ação de execução fiscal, protocolada em 15 de dezembro, a dívida é de ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza). O pedido é de pagamento dentro de cinco dias, sob pena de penhora de bens.
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A certidão de lançamento da dívida ativa mostra o lançamento de nove débitos, com valores entre R$ 57.434,83 e R$ 527.541,17. Ainda não houve decisão do juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian.
A Suzano tem fábricas em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, mas mantém um porto seco no município de Inocência. O local faz a integração da rodovia com os trilhos. A celulose viaja de Ribas do Rio Pardo a Inocência em caminhões de 30 metros. No terminal, localizado na MS-316, a carga é transferida para vagões. O destino é Santos (SP), de onde parte para a exportação.
O Campo Grande News entrou em contato com a Suzano e aguarda retorno.
Crescimento - Localizada no Vale da Celulose, Inocência vivencia a transformação na economia e crescimento populacional acelerado com a construção de fábrica da Arauco. A pecuária, até então a principal atividade econômica, abriu espaço para o eucalipto.
O município tinha 8.400 habitantes, contando a população da área rural. Em fevereiro, o cálculo informal era de 13 mil pessoas na cidade. A administração prevê que, nos próximos três anos, sejam 32 mil pessoas. Depois, a cidade deve se estabilizar com 19 mil habitantes.
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