Projeto de 10 anos, Cidade dos Ônibus depende de licença para sair do papel

Projeto de quase uma década, a Cidade dos Ônibus, principal empreendimento para consolidação do Pólo Empresarial Sul, localizado próximo a Moreninha, Campo Grande, ainda depende da liberação de licenças ambientais para sair do papel. A previsão da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia) é que o trâmite burocrático destrave em 2020.

Anunciado em 2012, com a realização de solenidade, o projeto previa investimento de R$ 75 milhões da iniciativa privada e criação de 1.126 postos de trabalho. Espaço de 20 hectares, localizado na BR-163, contaria com garagens de ônibus, oficinas, alojamentos, posto bancário e de combustível. No entanto, o espaço permanece sem qualquer obra de infraestrutura.

O empreendimento seria parte de projeto ainda mais abrangente, lançado em 2009. O Pólo Empresarial Sul deveria receber investimento de R$ 804 milhões e promover a geração de mais de 11.200 empregos diretos.

A expectativa era gerar 15 mil empregos diretos e indiretos, através das várias empresas. A área, de 52 hectares, é situada às margens do anel rodoviário, funcionando como eixo fundamental para a interligação dos sistemas rodoviário e ferroviário da Capital, nas BR's 163, 262 e 060.

Engatinha – Ainda esta em fase de estudo a implantação de Pólo Empresarial Oeste, na saída para Sidrolândia. A proposta é de que o local seja destinado para atuação de empresas de reciclagem, já que será em área próximo ao Aterro Sanitário da Capital.

Enquanto as ações para expansão econômica seguem a passos lentos, a prefeitura aposta no lançamento do Pólo de Empresas de Tecnologia e Serviços que deverá funcionar na Esplanada Rodoviária, na região central da Capital.

“Pretendemos implantar ali grandes empresas âncoras de tecnologia que deverão oferecer serviços e capacitação tecnológica de qualidade, suprindo as necessidades locais que são carentes de profissionais”, explicou o titular da Sedesc, Hebert Assunção.