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Economia

Remédios, alimentos e vestuário puxam a inflação

Redação | 06/05/2008 08:53

Campo Grande fechou o mês de abril com inflação de 0,29%, puxada especialmente pelos medicamentos, alimentos e peças do vestuário, conforme mostra o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) divulgado nesta terça-feira pela Uniderp. A inflação ficou abaixo da média nacional, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 0,59%. Este índice avalia o custo de vida em regiões metropolitanas.

No IPC, a maior alta foi no grupo saúde, de 2,30%. Isso ocorreu porque os medicamentos tiveram reajuste de preços. Dentre as altas destacaram-se o anticoncepcional e hormônio, com aumento de 11,54%; analgésico e antitérmico, com 9,77%; antimicótico e parasiticida, com 9,77%; antiinfeccioso e antibiótico, com 9,04%, antialérgico e broncodilatador, com 8,28%.

Na seqüência vêm os alimentos, que encareceram 2,26%. Encareceram tomate (43,32%), mamão (37,79%), cebola (19,57%), manga (17,45%) e pão francês (15,85%). No caso das carnes ficaram mais caros os seguintes cortes: patinho (10,92%), costela (7,94%), paleta (7,36%) e acém (7,05%). Em relação à carne suína, destacaram-se com aumentos: pernil (3,80%) e bisteca (0,84%).

No caso do Vestuário, os produtos que mais aumentaram de preços foram: blusa (3,65%), calça comprida masculina (3,49%), camisa masculina (3,39%) e sapato feminino (3,28%).

Também houve aumento de 0,69% nos Transportes, por conta do aumento na tarifa do ônibus urbano (2,30%), para pagamento em dinheiro; e pneu novo (1,29%). No grupo de Despesas Pessoais tiveram aumentos significativos de preços: papel higiênico (7,32%), protetor solar (3,61%), xampu (3,34%), absorvente higiênico (3,17%) e creme dental (3,05%).

O único grupo a apresentar deflação dentre os sete que compõem o IPC/CG, Habitação registrou as maiores quedas nos preços dos seguintes itens: impressora (-19,19%), forno microondas (-8,53%) e energia elétrica (-7,13%). Neste ano a inflação acumulada é de 0,85% e em 12 meses de 3%.

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