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Economia

Sete dias após fim da greve, caem os preços da batata, cebola e tomate

Os valores dos legumes foram os que mais sofreram com os reflexos da paralisação dos caminhoneiros que durou 10 dias

Danielle Valentim | 06/06/2018 08:24
A caixa de 1,5kg de morango que na última cotação de maio custava R$ 20, hoje custa R$ 16. (Foto: Saul Schramm)
A caixa de 1,5kg de morango que na última cotação de maio custava R$ 20, hoje custa R$ 16. (Foto: Saul Schramm)

Na semana passada, durante a paralisação nacional dos caminhoneiros que durou dez dias, o campo-grandense se viu sem batata frita ou vinagrete - salada de tomate com cebola -  isso porque os legumes foram os primeiros a sofrer os reflexos da greve. Ligado a escassez, quem ainda tinha o alimento passou a vendê-lo pelo triplo do preço. Mas, agora, sete dias após o fim do protesto, o reabastecimento da Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) voltou ao normal e os preços também.

A saca de 50kg da batata comum especial de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, que custa entre R$ 70 e R$ 100 chegou a ser vendida a R$ 300. A cebola nacional vinda de São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco que custa R$ 65 foi vendida a R$ 90. Já a caixa de tomate Longa Vida de 25kg, de Mato Grosso do Sul e Paraná, que custa entre R$ 40 e R$ 50 foi vendido a R$ 90, no auge do movimento. A caixa do tomate salada que é R$ 80 chegou a ser vendido a R$ 110.

Também houve escassez de banana e laranja, mas de acordo com a cotação diária de mercado da ceasa, as frutas são encontradas pelos preços normais. Caixa de 23kg da banana maçã custa entre R$ 40 e R$ 50 e caixa de 23 kg de banana nanica entre R$ 25 e R$ 30. A caixa de 25 kg de laranja lima e laranja pera são encontradas entre R$ 35 e R$ 50. A caixa de 1,5kg de morango que na última cotação de maio custava R$ 20, hoje custa R$ 16.

Demais preços e variações podem ser encontradas no boletim diário lançado pela central, neste link.

Paralisação - A paralisação nacional dos caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel durou dez dias em Mato Grosso do Sul acompanhada de escassez de produtos em diversos setores, entre eles a Ceasa. No último dia de greve, o movimento de consumidores no local era baixo e a maior parte dos boxes estavam fechados por desabastecimento.

O preço das frutas, legumes e verduras estacionaram no triplo e, mesmo assim, esgotaram das prateleiras. Mesmo com chegada de pequenos produtores, o abastecimento não foi o suficiente.

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