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Economia

“Setores terão que se reinventar”, diz secretário sobre retomada no comércio

Secretário se reuniu com empresários para debater a condições para a retomada dos setores na Capital

Adriano Fernandes e Liniker Ribeiro | 14/04/2020 19:56
“Setores terão que se reinventar”, diz secretário sobre retomada no comércio
Secretário da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Luiz Eduardo Costa. (Foto: Paulo Francis)

Cerca de 30 empresários que atuam na realização de eventos, no turismo, comércio, entre outros profissionais, se reuniram nesta terça-feira (14) com o secretário da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Luiz Eduardo Costa, para debater a condições para a retomada dos setores na Capital em meio ao surto do coronavírus.

Os profissionais terão até a próxima semana para apresentarem um plano de biossegurança, com as medidas que serão reforçadas para assegurar a higiene dos clientes diante da pandemia. Eles também esperam algum tipo de apoio da prefeitura, para arcar com o prejuízo devido à queda no movimento durante a quarentena.

Para o secretário da Semadur o momento exige a “reinvenção” dos setores. “Essa situação é atípica. Estamos vivendo num período em que a reinvenção será necessária pelos próximos meses. Ainda não é possível dizer quando tudo isso vai acabar”, comentou Acosta à respeito da crise gerada pela pandemia.

Além do plano com as medidas de higiene que serão adotadas nos estabelecimentos, a Semadur também aguarda a relação dos profissionais que estão passando maior necessidade por conta do fechamento do comércio.

“Tudo vai ser analisado, todos os pedidos, somos solidários com a situação  destes profissionais, mas o funcionamento só será retomando perante a apresentação desse plano de biossegurança”, completa.

Enquanto os serviços não se normalizam os empresários também aguardam algum tipo de auxilio para conseguirem se manter durante a quarentena, e evitar demissões.

“Solicitamos pelo menos uma ajuda emergencial de cestas básicas para que os nossos funcionários não cheguem a passar fome. Estamos há 30 dias sem produzir nada, com serviços protelados ou cancelados. Só pude participar da reunião porque consegui a doação da gasolina para me deslocar. Estamos passando por uma situação muito crítica”, lamentou a empresária Elma Katia dos Reis, dona da EKR Cerimonial e Cia e que esteve presente na reunião.

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