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Economia

Trabalhadores da construção civil de MS ameaçam fazer greve

Paulo Fernandes | 05/05/2011 19:43

O reajuste de 12% apresentado pelo Sinduscon-MS (Sindicato da Indústria da Construção ) não animou a categoria representada pela Fetricon-MS (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário), que ameaça começar uma greve nesta sexta-feira, em diversos municípios de Mato Grosso do Sul.

"Com estes valores nenhum profissional quer ficar na construção civil, pois trabalha muito, ganha pouco e vive em condições precárias de trabalho", disse o presidente da Fetricon-MS, Weberton Sudário da Silva, o Corumbá.

O pedido de reajuste apresentado pela Fetricon-MS para convenção 2011/2012 foi de 30%.

Segundo os trabalhadores, o valor oferecido pelo sindicato patronal sequer garante um piso de referência com base no salário mínimo, no próximo ano, previsto para R$ 611,00 - já negociada com as centrais sindicais e o Governo Federal.

O piso para a função de servente é de R$ 532,00, ou seja, R$ 13,00 abaixo do salário mínimo nacional. Já o pedreiro recebe a partir de R$ 723,00.

A Fetricon defende um piso de R$ 750,00 para servente e de R$ 1.100,00 para pedreiro.

O presidente da Fetricon-MS ressalta que o mercado da construção civil continua aquecido, em pleno crescimento, o que possibilita as empreiteiras e construtoras de todos os portes pagarem um piso salarial melhor para a categoria.

"Atualmente o que estamos defendendo já vem sendo praticado pelo mercado, apenas legalizaríamos o que existe informalmente", afirma.

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