Último orçamento da gestão de André cresce 12,7% e atinge R$ 12 bilhões
O Orçamento do Estado de Mato Grosso do Sul para 2014 deve crescer 12,77%, de R$ 10,720 bilhões para R$ 12,089 bilhões. O crescimento é o dobro da inflação acumulada nos últimos 12 meses em decorrência dos investimentos de R$ 3,6 bilhões, previstos no programa MS Forte 2, lançado neste ano. Este é o último orçamento a ser executado pela gestão do governador André Puccinelli (PMDB).
O projeto de lei sobre o Orçamento Geral para o próximo ano foi encaminhado à Assembleia Legislativa nesta semana e deve ser aprovado pelos deputados estaduais até dezembro deste ano. Apesar do crescimento expressivo, segundo o governador, o montante ainda não inclui as receitas dos royalties do petróleo para educação e saúde, aprovadas neste ano pelo Congresso Nacional.
Na mensagem encaminhada ao legislativo estadual, ele destaca o crescimento do orçamento nos últimos oito anos, de 168%, de R$ 4,5 bilhões, em 2006, para R$ 12,089 bilhões em 2014. Neste período, a inflação oficial, calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi de 44,53%.
Ele frisa na mensagem que o crescimento expressivo ocorreu apesar da crise econômica mundial, considerada a maior desde a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929. Mato Grosso do Sul também perdeu investimentos no período, como era a instalação de 21 novas usinas de etanol e açúcar. Contudo, o baque econômico não impediu o crescimento do caixa estadual e do lançamento dos pacotes de investimentos, como foram o MS Forte 1 e 2.
Setores – O maior investimento neste ano será em educação, que terá R$ 1,677 bilhão. Em relação a este ano, que finda em dezembro, quando a previsão era aplicar R$ 1,528 bilhão, haverá crescimento de 9,75%.
Já a saúde vai ficar com R$ 798,3 milhões, aumento de 8,5% em relação aos R$ 735,2 milhões. O gasto com o serviço da dívida deverá crescer 2,12% sobre os R$ 735,2 milhões.
O repasse para os municípios deve somar R$ 1,830 bilhão em 2014, alta de 8,8% em relação aos R$ 1,681 bilhão de 2013. Os repasses para os poderes devem somar R$ 1,217 bilhão, enquanto o gasto com os aposentados e pensionistas vão custar R$ 1,224 bilhão.
Os investimentos feitos pelas empresas de economia mista devem crescer 11,74%, de R$ 407,5 milhões para R$ 456,3 milhões.