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Educação e Tecnologia

Faltam R$ 310 milhões para garantir bolsas do CNPq, diz ministro na SBPC

Marcos Pontes diz que os R$ 784 milhões destinados devem se esgotar até setembro e que esta é a maior preocupação da pasta

Gabriel Neris e Fernanda Palheta | 26/07/2019 15:42
Ministro durante conferência na 71ª Reunião da SBPC (Foto: Marina Pacheco)
Ministro durante conferência na 71ª Reunião da SBPC (Foto: Marina Pacheco)

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, disse nesta sexta-feira (26) em Campo Grande que faltam R$ 310 milhões para garantir as 80 mil bolsas vigentes do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que suspendeu a segunda fase de processo de seleção no Brasil e também no exterior.

De acordo com o ministro, o CNPq conta neste ano com R$ 784 milhões, valor que deve se esgotar até setembro, e que esta se tornou a maior preocupação da pasta. “Estamos nessa batalha para conseguir esse crédito. É importante ressaltar que isso tem que ser crédito e não descontingenciamento, se não a gente não consegue aplicar isso”, afirmou.

A primeira fase da chamada publica foi cumprida. As bolsas começariam a ser pagas entre setembro deste ano e fevereiro de 2020.

O ministro participou nesta sexta-feira de uma conferência sobre os primeiros seis meses do ministério sob seu comando durante a 71ª Reunião do SPBC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Marcos apresentou números do orçamento da pasta e citou que desde 2015 são destinados em torno de R$ 6 bilhões, mas neste ano, o primeiro de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente, o repasse foi de R$ 2,18 bilhões. “Não é uma questão desse governo, é uma herança”, citou, defendendo que o orçamento foi aprovado na Câmara dos Deputados no ano passado.

O ministro também apontou que Bolsonaro é defensor de aumento do orçamento para o ano que vem, porém depende do Ministério da Economia. “A determinação do presidente é priorizar a ciência e a tecnologia. O Bolsonaro tem autonomia, mas a parte mais organizacional é do ministério da Economia”, disse o ministro. Segundo ele, o presidente quer já para o próximo que os recursos voltem à casa dos R$ 6 bilhões.

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