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Madrugada de 4ª terá "superlua" e eclipse parcial visível em Campo Grande

Lua vai sobrepor o Sol por volta das 5h de amanhã e também estará mais próxima da Terra

Guilherme Correia | 25/05/2021 10:20
Por volta das 5h de amanhã, Lua poderá ser vista no céu campo-grandense, conforme simulação feita hoje (Foto: Reprodução/Stellarium)
Por volta das 5h de amanhã, Lua poderá ser vista no céu campo-grandense, conforme simulação feita hoje (Foto: Reprodução/Stellarium)

A madrugada de quarta-feira (26) contará com o primeiro eclipse lunar de 2021, visível de forma parcial em algumas cidades brasileiras mais a oeste - incluindo municípios do interior sul-mato-grossense e Campo Grande, e também uma "superlua".

O evento deve começar às 5h47, no horário de Mato Grosso do Sul, e a fase da "umbra" - quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua - tem início às 6h44. Às 7h11, o satélite estará na fase total máxima, até as 7h25: 14 minutos. A fase parcial segue até às 8h52 e tudo termina às 9h49.

O eclipse lunar total é quando Sol, Terra e Lua se alinham e o planeta faz uma "sombra" sobre o satélite natural. Os três corpos celestes devem estar perfeitamente alinhados para que isso aconteça. Somente alguns países da Ásia e Oceania poderão avistar a totalidade desse evento.

No Brasil, não será possível observar o total, mas numa faixa ao oeste será possível ver um eclipse parcial. Entre as capitais onde o eclipse parcial poderá ser observado estão Manaus (AM), Campo Grande, Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).

Na outra parte do País, será possível ver apenas um eclipse penumbral, que não encobre a Lua, e mais ao nordeste não será possível observar.

Superlua - Também haverá uma "superlua", conhecida por "Lua de Sangue" ou "Lua das Flores" seguindo tradições culturais norte-americanas. Mesmo que esses nomes termos não sejam difundidos entre a comunidade acadêmica, eles têm ganhado força nas redes sociais.

A Lua também estará próxima de seu perigeu, que é o ponto de sua órbita mais próximo da Terra e portanto, parecerá estar maior. Além disso, aparecerá levemente avermelhada porque a luz solar não chegará diretamente a ela, mas parte dessa luz será filtrada pela atmosfera terrestre e as cores avermelhadas e laranja serão projetadas.

Dicas para ver - Vale lembrar que pelo fato de não haver referencial próximo, algumas pessoas podem não identificar a diferença do tamanho da Lua. Além disso, efeitos como o de "refração atmosférica" e aos referenciais terrestres podem gerar algumas ilusões óticas de que está maior.

  • Telescópios ou até mesmo binóculos e câmeras profissionais podem contribuir para ver a Lua. Mas cuidado, a alta luminosidade do astro poderá atrapalhar a visualização.
  • Normalmente, fenômenos como esse costumam ser melhor observados em regiões afastadas da cidade, longe de poluição e luz, e em locais onde a posição da Lua esteja o máximo possível ao horizonte, próximo a casas, prédios ou árvores, por exemplo, o que faz o satélite parecer ainda maior.
  • Câmeras profissionais são as mais recomendadas, ajustando o ISO (deixando em números mais altos, de forma a deixar a câmera mais “sensível” para captar os detalhes do céu); o diafragma aberto para entrar mais luz, e a velocidade do obturador mais lenta para que se capture mais detalhes do céu.
  • Câmeras de celular também podem ser utilizadas - quanto melhor configurar, melhor, além de usar um tripé, já que tentar fotografar segurando com a mão vai ser difícil.
  • Como o eclipse ocorrerá no início da manhã no Brasil, o ideal é tentar acompanhar o fenômeno durante o amanhecer, caso ainda haja visibilidade.
'Superlua' vista em anos anteriores (Foto: Julian Stratenschulte/picture alliance via Getty Images)
'Superlua' vista em anos anteriores (Foto: Julian Stratenschulte/picture alliance via Getty Images)
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