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Enquetes

Compra de produtos baratinhos e de origem duvidosa é prática de 35%

O popular "xing ling" foi tema de enquete no Campo Grande News

Nyelder Rodrigues e Liniker Ribeiro | 01/10/2020 06:47
No Centro da Capital, lojas "tem de tudo" viraram mania (Foto: Kísie Ainoã)
No Centro da Capital, lojas "tem de tudo" viraram mania (Foto: Kísie Ainoã)

Não chegou a ser a maioria, mas o número é expressivo: 35% dos leitores do Campo Grande News que participaram da enquete sobre a compra de produtos "xing ling" admitiram: se é baratinho, apesar da origem duvidosa, compro mesmo!

A prática faz parte da rotina de muitos consumidores, principalmente aqueles que não perdem uma oportunidade de encher o saco de comprar com badulaques diversos - que ao longo dos anos foram associados à China por suas produções paralelas e de baixa qualidade.

Mesmo que as fábricas do gigante oriental tenham desenvolvido melhores produtos, com aperfeiçoamento de tecnologias, os "xing ling" continuam aí, firmes e fortes, e fabricados em vários outros locais, como Vietnã, ou mesmo o nosso Brasil.

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"Compro sim, não vou mentir. Principalmente carregador de celular. Acabo comprando pois é mais prático e tenho preguiça de ir em uma autorizada. Eu sei que acaba sendo pior, porque com duas ou três semanas ele para ou não funciona direito", comenta a servidora pública Cintia Teixeira, de 35 anos.

Ela foi uma das entrevistas pela reportagem nas ruas do Centro para confirmar essa tendência pelos produtos de origem duvidosa e entender se o motivo é só o preço ou há outros fatores envolvidos. "Não é sempre, mas às vezes eu compro sim. É mais pela comodidade", frisa a diarista Gilmara de Almeida, de 55 anos.

"As vezes a pessoa [no caso, o vendedor] até entrega e, como eu não tenho muito tempo de sair, acabo comprando", destaca Gilmara, que segue linha semelhante a de Cintia. O preço conta, mas a comodidade também é um fator que conta. "Compra mais tênis assim", conclui.

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