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Leitores são contra a retirada do cônjuge da lista de herdeiros necessários

Projeto no Senado propõe que apenas filhos e pais tenham direito automático à sucessão

Por Viviane Oliveira | 01/09/2025 07:28
Leitores são contra a retirada do cônjuge da lista de herdeiros necessários
Fachada de cartório em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

A maioria dos leitores que participaram de enquete realizada ontem se posicionou contra a retirada do cônjuge da lista de herdeiros necessários. Para 70% dos votantes, marido ou esposa devem continuar tendo direito automático à herança. Apenas 30% defendem que a sucessão seja restrita a filhos e pais.

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Pesquisa revela que 70% dos leitores são contrários à proposta de retirar cônjuges da lista de herdeiros necessários, conforme previsto no Projeto de Lei n° 4/2025, em tramitação no Senado. A iniciativa visa alterar o Código Civil de 2002, restringindo a sucessão obrigatória apenas aos descendentes.O tema gerou debates nas redes sociais, com opiniões divididas. Enquanto alguns defendem a mudança como forma de proteger o patrimônio construído em conjunto, outros criticam a possível desproteção do cônjuge sobrevivente, especialmente em casos onde houve contribuição mútua na construção do patrimônio familiar.

A discussão ganhou força com o Projeto de Lei n° 4/2025, protocolado em fevereiro no Senado, que propõe mudanças no Código Civil de 2002. Entre as alterações está justamente a exclusão do cônjuge da sucessão obrigatória, destinando os bens apenas aos descendentes. O texto ainda será analisado e debatido no Congresso.

Nas redes sociais do jornal, o tema dividiu opiniões. Alguns leitores viram a mudança como uma forma de valorizar quem construiu patrimônio junto com o parceiro. “Isso valoriza o cônjuge que construiu junto o patrimônio. Aquele parceiro que chegou depois de tudo já estar pronto não terá direito, apenas o que foi construído a partir da união”, afirmou Henrique Barbosa.

Outros destacaram o impacto sobre os filhos em casos de separação. “Se for para o bem de ambos, que assim seja, porque em separações litigiosas os filhos são os que mais sofrem, financeiramente e sem expectativas futuras. Até que enfim alguém da Justiça foi sensato”, opinou José Corsine.

Já Cristiane Vicente criticou a proposta: “Engraçado, a mulher trabalha, ajuda o cara a ter as coisas na vida e depois não tem direito a nada. Que justiça é essa? Aí deixam para filhos ingratos que simplesmente vão colocar o pai ou mãe que lutou para conquistar as coisas na rua, sem nada”.

Outros comentários apontaram alternativas. “O certo é quando os dois já estiverem com uma certa idade, vender tudo e gastar, passando a morar de aluguel”, sugeriu Noelio Chendes. Para Lê Silva, a questão é simples: “O que você construir junto terá direito sim, só os bens que a pessoa tinha antes que não”.

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