Maioria é a favor do SUS liberar canetas emagrecedoras para tratar obesidade
Deputado propõe lei que garante acesso a estes medicamentos a pacientes em estado mórbido

A maioria dos leitores concorda que o SUS (Sistema Único de Saúde) deve liberar canetas emagrecedoras para tratar a obesidade grave, totalizando 58%. Já 29% acreditam que a liberação deve ocorrer apenas com critérios, e 13% são contra essa liberação. As interações nas redes sociais do jornal demonstram que os leitores compreendem a gravidade da doença, porém não acreditam no funcionamento prático dessa liberação pelo SUS.
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Enquete revela que 58% dos participantes apoiam a liberação de canetas emagrecedoras pelo SUS para tratamento da obesidade grave. Outros 29% defendem a liberação com critérios, enquanto 13% se opõem. A discussão nas redes sociais do jornal demonstra a preocupação dos leitores com a obesidade, mas também o ceticismo quanto à viabilidade prática da distribuição pelo sistema público de saúde. Leitores favoráveis à medida argumentam que a obesidade é uma doença que requer tratamento medicamentoso, integrado a uma abordagem multidisciplinar. Entretanto, a preocupação com a falta de medicamentos básicos no SUS e a possível dificuldade de acesso igualitário às canetas geram dúvidas sobre a eficácia da proposta. Um projeto de lei tramita para garantir o acesso a esses medicamentos para pacientes com obesidade mórbida.
O tratamento da obesidade pelo SUS envolve grupos multidisciplinares nas unidades de saúde de atenção primária e especializada, conforme as diretrizes da Rede de Atenção às Pessoas com Condições Crônicas.
Entre os leitores que participaram da enquete, Carol Rebouças deixou sua justificativa nas redes. “Sim… obesidade é doença e doença se trata com medicação também. Mas precisa de uma equipe multidisciplinar e responsabilidade, assim como é feito na cirurgia bariátrica”.
Recentemente, foi apresentado na sessão plenária o Projeto de Lei nº 243/2025, que garante a pacientes com obesidade mórbida o acesso a medicamentos industrializados, conhecidos como “canetas emagrecedoras”. Na visão da leitora Sandra Fontana Fis, é uma realidade distante. “Não está tendo nem dipirona, imagina as canetas para emagrecer”, opina.
Apesar do voto da maioria ser favorável, as justificativas encontradas nas redes sociais apontam que a distribuição não seria igualitária, como a de Souza S. Andreia: “Não acho que chegará a quem realmente precisa; já faltam tantos remédios”, comenta.
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