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Você é a favor de acabar com a obrigatoriedade da autoescola para tirar a CNH?

Proposta do governo foi revelada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho

Por Gabriel Neris | 30/07/2025 07:04
Você é a favor de acabar com a obrigatoriedade da autoescola para tirar a CNH?
Veículos de autoescola durante aulas no pátio do Detran (Foto: Divulgação)

O governo federal estuda acabar com a exigência de aulas em autoescolas para quem quer tirar a primeira CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Participe votando abaixo e deixe seu comentário nas redes sociais do Campo Grande News.

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Governo estuda o fim da obrigatoriedade de autoescolas para tirar CNH. A proposta visa baratear o processo, tornando-o mais acessível, principalmente para pessoas de baixa renda. Futuros motoristas poderiam optar por instrutores autônomos ou aprender sozinhos, realizando as provas no Detran.A medida, que pode reduzir custos em até 80%, se assemelha a modelos adotados em países como Reino Unido e Estados Unidos. A mudança gerou debate: defensores apontam a democratização do acesso à habilitação, enquanto críticos temem riscos à segurança no trânsito e o impacto no setor das autoescolas. A proposta pode ser implementada via resolução do Contran, sem necessidade de aprovação no Congresso.

A proposta foi revelada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e prevê que os futuros motoristas possam optar por aprender a dirigir com instrutores autônomos ou até mesmo por conta própria — desde que passem pelas provas teórica e prática aplicadas pelo Detran. “Quem quiser continuar estudando nelas, poderá. Mas só vão sobreviver as que oferecerem bom serviço”, disse o ministro.

Hoje, frequentar uma autoescola é obrigatório e o custo total para obtenção da CNH pode ultrapassar R$ 4 mil em alguns estados. A proposta do governo é tornar esse processo mais acessível, principalmente para pessoas de baixa renda, e reduzir os custos em até 80%. Segundo o ministro, países como Reino Unido e Estados Unidos já adotam modelos semelhantes, onde o ensino formal é facultativo.

A mudança, se confirmada, pode ser feita por meio de uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), sem necessidade de aprovação no Congresso Nacional. Mas a ideia já levanta debates: enquanto defensores veem na proposta uma forma de democratizar o acesso à habilitação, críticos alertam para riscos à segurança no trânsito e para o possível enfraquecimento das autoescolas, setor que movimenta bilhões por ano.

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