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Esportes

Após investir em MS, Diego trava briga judicial com Name

Redação | 17/11/2010 09:49

O jogador Diego, ex-Santos e atualmente no Wolfsburg (Alemanha), está travando uma briga judicial com a família Name, em Mato Grosso do Sul, derivada dos investimentos que o atleta fez na criação de gado no Estado.

A empresa Trilpc Consultoria e Participações, da qual o jogador é sócio em investimentos no Estado - que vão de imóveis à pecuária, tenta reverter no TJ (Tribunal de Justiça) uma decisão favorável aos empresários Jamil Name e a Jamil Name Filho que determinou a apreensão de touros em uma propriedade de Diego.

A decisão conseguida pelos Name diz que foi feito um contrato de compra e venda de gado bovino para a Trilpc de 126 novilhas da raça nelore e ficou estipulado que a renda sobre a cria seria divida em 50% para cada parte.Os vendedores, Jamil Name e filho, foram primeiro à Justiça, alegando que não houve a entrega das rendas referentes ao acordo, como previsto. O juiz primeiro concedeu a liminar e depois chegou a reverter, aceitando argumentos da defesa da empresa do jogador, mas a apreensão já havia ocorrido.

Na segunda instância, a ação teve despacho favorável aos sul-mato-grossenses, determinando a apreensão de 16 touros. Além de afimar que a decisão foi cumprida com exagero, pois "todo o rebanho" de sua fazenda teria sido retirado, os advogados da Trilpc alegam que, na verdade, Jamil Name e o filho que deixaram de cumprir sua parte no acordo, como já tinha sido descrito à primeira instância.

A defesa da Trilpc afirma que foram feitos dois contratos, um de compra e venda e outro de arrendamento, e que no primeiro contrato, os vendedores deixaram de entregar os animais prometidos e por isso as rendas não foram pagas. A decisão da primeira instância a respeito cita que houve várias notificações a Jamil Name e o filho, sem que houvesse o cumprimento do estabelecido.

No texto, Djair afirma que quando os negócios foram feitos com a família Name, desconhecia as suspeitas de envolvimento deles com a jogatina. Jamil Name Filho chegou a ser preso por exploração da máfia dos caça-níqueis.

Cobrança- Um informe publicitário assinado pelo pai de Diego, Djair Silvério da Cunha, divulgado hoje no jornal Correio do Estado, relata todo o problema e cobra da Justiça do Estado um posicionamento isento quanto ao assunto. "Cabe ao TJ por meio das decisões proferidas por seus membros, demonstrar que não faz jus às denúncias que estão sendo apuradas pela Corregedoria Nacional de Justiça", cita o texto, ao comentar as suspeitas que pairam sobre o Judiciário de Mato Grosso do Sul que fizeram o CNJ determinar uma inspeção na Justiça do Estado a partir do dia 29 de setembro.

O texto afirma que, mesmo alertado de que foram apreendidos bens da empresa de Diego que sequer fazem parte da decisão, o Tribunal nada fez e considerou que não houve prejuízo.

Djair afirma que quando os negócios foram feitos com a família Name, eram desconhecidas por eles as suspeitas de envolvimento com a jogatina. Jamil Name Filho chegou a ser preso por exploração da máfia dos caça-níqueis.

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