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Esportes

Botafogo elimina Nacional e encara o Grêmio nas quartas da Libertadores

Felipe Rosa Mendes (Estadão Conteúdo) | 10/08/2017 20:14

Com dois gols relâmpagos, o Botafogo garantiu com folga a vaga nas quartas de final da Copa Libertadores, na noite desta quinta-feira. O time carioca venceu o Nacional novamente, desta vez por 2 a 0, no Engenhão, e confirmou o confronto brasileiro contra o Grêmio na próxima fase.

Os gols saíram nos primeiros instantes da partida. Bruno Silva abriu o placar aos 2 e Rodrigo Pimpão ampliou três minutos depois. No segundo tempo, o Botafogo reduziu o ritmo, mas o goleiro Gatito Fernández assegurou a classificação com a boa vantagem no marcador. No jogo da ida, o Botafogo havia vencido os uruguaios em Montevidéu por 1 a 0.

Nas quartas de final, o surpreendente Botafogo vai encarar o embalado Grêmio, que despachou o Godoy Cruz por 2 a 1, em casa, na noite de quarta. Será um confronto de opostos, em setembro, entre o reforçado elenco gaúcho, tido como um dos favoritos desde o início do campeonato, e o Botafogo, azarão, fora da lista de candidatos ao título no início do ano.

O confronto ainda não tem datas. Mas, por ter melhor campanha, o Grêmio decidirá o duelo em cada, diante de sua torcida. O primeiro jogo, assim, será disputado no Rio de Janeiro, no Engenhão.

O jogo - O Botafogo precisou de apenas cinco minutos para transformar toda a expectativa e ansiedade da torcida em gols e festa nas arquibancadas no Engenhão. Foi o tempo necessário para a equipe carioca balançar as redes duas vezes de forma surpreendente. Até mesmo a torcida demorou para acreditar.

Logo no segundo minuto de jogo, João Paulo cobrou escanteio na área e Bruno Silva, surgindo por trás da defesa uruguaia, cabeceou com força para as redes. Apenas três minutos depois, o Botafogo contou com uma ajuda da defesa do Nacional para ampliar o marcador.

O lance do segundo gol começou com um recuo desastrado para Conde. Pimpão interferiu no passe para o goleiro e desviou para as redes: 2 a 0. Era tudo o que a queria para começar a festa nas arquibancadas. E era tudo o que o técnico Jair Ventura buscava para impor o estilo de jogo acelerado do Botafogo.

Com os gols, o Botafogo abria 3 a 0 no placar agregado. Para ser eliminado, o time carioca teria que levar três gols do Nacional. E, justamente por causa desta necessidade de gols, o time uruguaio partiu para o ataque e deixou a partida mais aberta, favorecendo os contra-ataques botafoguenses. Assim, Roger teve duas oportunidades para anotar o terceiro, aos 20, em finalização por cobertura, e aos 40.

Para o segundo tempo, o Nacional apostou nas mudanças no setor ofensivo e passou a levar maior perigo ao gol do Botafogo. Começou a surgir então a estrela de Gatito, maior destaque da equipe brasileiro no segundo tempo. Logo aos 2 minutos, Sebastián Rodríguez acertou forte chute e o goleiro espalmou.

Vinte minutos e algumas defesas menos importantes depois, Gatito foi decisivo ao defender, quase à queima-roupa, chute de Viúdez na pequena área. Ele fechou o ângulo e salvou novamente. O Botafogo só voltou ao ataque a partir dos 30 minutos, mas sem jogadas mais agudas.

Nos instantes finais, o jogo ganhou em tensão, com faltas mais duras, principalmente do lado uruguaio. Por conta de uma cotovelada em Victor Luís, Polenta recebeu o cartão vermelho direto. O ato violento gerou desentendimento coletivo e o jogador do Botafogo acabou sendo expulso também, virando desfalque certo para o jogo de ida das quartas de final.

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