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Esportes

Condenado por estupro, Robinho é preso pela Polícia Federal

Superior Tribunal de Justiça determinou que ex-jogador cumpra pena de 9 anos aplicada na Itália

Por Gustavo Bonotto | 21/03/2024 19:11
Ex-futebolista Robinho jogou com a camisa do Santos entre 2002 a 2010. (Foto: Reprodução/Santos.com.br)
Ex-futebolista Robinho jogou com a camisa do Santos entre 2002 a 2010. (Foto: Reprodução/Santos.com.br)

Robson de Souza, o "Robinho", foi preso pela Polícia Federal no início da noite desta quinta-feira (21) no apartamento em que reside, situado no município de Santos (SP). O ex-jogador de futebol de 40 anos foi detido após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidir que ele deve cumprir pena de 9 anos em regime fechado pelo crime de estupro coletivo, ao qual ele se tornou réu na Itália em 2013.

De acordo com a Folha de São Paulo, o ex-futebolista será levado para a sede da PF, onde passará por exame de corpo de delito e audiência de custódia ainda nesta noite. Depois, ele será encaminhado para a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé (SP).

O julgamento da Corte Especial aconteceu de forma remota, por volta de 13h (horário de MS). Os ministros votaram pela condenação, regime da pena e aplicação. Em maioria, com 9 votos, decidiram pela prisão imediata do ex-esportista.

A defesa do ex-jogador expediu habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar impedir a prisão. No entanto, o ministro Luiz Fux negou a liminar alegando que a medida exigia demonstração na prática de coação ilegal, caso não aplicável a Robinho.

"Considerados os fundamentos expostos ao longo deste voto, não se vislumbra violação pelo STJ, de normas constitucionais, legais ou de tratados internacionais, caracterizadora de coação ilegal ou violência contra a liberdade de locomoção do paciente", determinou Fux.

Ontem, (20), a Justiça brasileira validou a condenação italiana. Robinho e outros cinco amigos foram acusados de praticar violência sexual em grupo contra uma mulher de origem albanesa em uma boate. Segundo os autos, a vítima alegou ter sido embriagada por eles e, inconsciente, levada para o camarim do estabelecimento onde foi estuprada por diversas vezes. A sentença foi expedida em 2022.

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