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Esportes

Interdição de estádio obriga Rio Verde a mandar jogo em Campo Grande

Fabiano Arruda | 12/05/2011 11:59
Estádio municipal André Borges sedia partidas do Rio Verde como mandannte. (Foto: Esporte Coxim)
Estádio municipal André Borges sedia partidas do Rio Verde como mandannte. (Foto: Esporte Coxim)

A interdição do estádio municipal André Borges, em Coxim, pelo MPE (Ministério Público Estadual), por meio da 43ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, vai obrigar o time de Rio Verde a mandar na Capital sua partida contra o MS Saad, na próxima quarta-feira, às 15 horas, pela rodada de número 12 do Campeonato Sul-Mato-Grossense.

A partida no meio da semana que vem foi alterada para ocorrer no estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. O estádio em Coxim, geralmente, é a casa do Rio verde, hoje lanterna do grupo B do Estadual.

A ausência de assinatura no Laudo de Prevenção de Incêndio e Pânico emitido pelo Corpo de Bombeiros culminou na interdição no estádio.

Com isso, o MPE informou que fica mantido o veto de se realizar qualquer partida no estádio, até que seja encaminhado novo laudo devidamente assinado pela autoridade responsável.

A FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) afirma que, caso haja a apresentação do novo laudo, vai reivindicar, ao MPE, a manutenção da partida em Coxim, conforme tabela original.

Inquérito - O MPE havia instaurado inquérito civil para averiguar as condições de segurança do torcedor no estádio André Borges.

Em março de 2009, a prefeitura de Coxim e o Ministério Público Estadual assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), onde o município se comprometeu a realizar adequações necessárias. Segundo informações do MPE de Coxim, apenas parte das exigências foi cumprida.

Entre as adequações exigidas pela Vigilância Sanitária, conforme publicado pelo site Edição de Notícias, de Coxim estavam: troca de telhas dos vestiários, reboco nos banheiros, conserto de portas e janelas nos vestiários, reparo nos pisos dos vestiários, colocação de ralos nos banheiros, colocação de acentos com tampa nos vasos sanitários.

Já as exigências do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar diziam respeito a instalação de pára-raios ou sistema de proteção contra descargas elétricas, divisão para torcidas adversárias, construção de banheiros para a torcida, adequação da escada da sala de imprensa e execução de projeto contra incêndio e pânico.

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