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Esportes

Santos e Vasco perdem muitos gols e acabam empatando

Vinícius Squinelo | 14/08/2013 20:52

O número de gols perdidos na Vila Belmiro deve ter batido algum recorde. Em duelo franco na noite desta quarta-feira, Santos e Vasco não mediram esforços para chegar à vitória, mas esbarraram na pontaria até a reta final, com dezenas de chances jogadas fora. Até que Edu Dracena e Rafael Vaz, dois zagueiros, se aventuraram ao ataque e resolveram o problema, garantiram o empate em 1 a 1 para não ficar feio para ambos os lados.

Apesar da chuva antes da partida, a bola rolou macia e o número de faltas foi relativamente baixo (15 a 14 para o Peixe). Muito por conta disso, não houve um cartão sequer. Mesmo assim, o sofrimento para balançar a rede comoveu os espectadores. A começar por Montoya, com dois gols feitos na conta de sua estreia, apesar da intensa movimentação.

Ainda em busca da primeira vitória após a vexatória goleada sofrida para o Barcelona, em amistoso na Europa, o Santos esbanjou vontade no início, marcando com firmeza a saída de bola do Vasco e criando, pelo alto, duas boas chances de abrir o placar. Sem a mesma eficiência do jogo contra o Coritiba, o time carioca errava muitos passes e passou metade da etapa sem se aproximar da área rival. A única tentativa bem sucedida em chute de longe de Montoya, aos 15 minutos, defendido com dificuldade por Aranha.

Também foi do colombiano a principal oportunidade. Eder Luis deu bela assistência pelo meio, mas o estreante tocou para fora, de pé esquerdo. A partir daí, o domínio já era cruz-maltino. Rafael Vaz, de falta, Fagner e André contribuíram para que a estatística de finalizações chegasse a 11 no intervalo, igual ou maior do que em sete partidas inteiras do clube. Depois de muito espaço cedido pelo Vasco, era a vez do apagão da defesa do Peixe.

O técnico Claudinei dos Santos adiantou a equipe, com o meia Leandrinho na vaga do cabeça de área Alan Santos. O Santos tornou a equilibrar as ações, mas viu Neilton tropeçar na bola na linha de fundo. Em outro lance, Diogo Silva vacilou, e Jomar consertou, tirando de carrinho antes de Edu Dracena empurrar para a rede. O jovem atacante foi substituído em seguida, quase ao mesmo tempo em que Montoya saiu. Antes, a esperança vascaína comprovou que bater de direita não faz parte de seu repertório e jogou fora outra oportunidade claríssima.

O drama era sério. O Vasco não se cansava de perder gols na Vila. Wendel, Eder Luis... a lista só crescia. E sofreu o castigo: aos 31, Edu Dracena subiu sozinho e finalmente tirou o zero do marcador. Em desvantagem, o time de Dorival Júnior insistiu, já sem organização, e esbarrou no ferrolho imposto pelos paulistas. Até que, no apagar da luzes, em bobeira geral, Rafael Vaz apareceu para completou e igualou. De tanto errar, ninguém merecia vencer.

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