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Jogo Aberto

16 anos depois

Jogo Aberto | 27/10/2012 06:00

Memória
Neste domingo, Mato Grosso do Sul volta a ter, pela primeira vez desde de 1996, a definição de uma eleição em segundo turno, possibilidade que só existe para Campo Grande, por ser a única cidade com mais de 240 mil eleitores. Quem for puxar pela memória verá que, de lá para cá, muita coisa mudou, a começar pela data da votação.

Era feriado
Em 1996, ainda vigorava a regra de que a eleição tinha de ocorrer, obrigatoriamente, no dia 3 de outubro, quando o País parava, fosse o dia que fosse. Naquele ano, o primeiro turno foi numa quinta-feira.

Quando tudo começou
A disputa, como a história conta, foi uma das mais acirradas que a cidade já viu, com duas novas lideranças políticas, André Puccinelli e Zeca do PT, passando para o segundo turno, naquele tempo realizado no dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República.

Histórico
André e Zeca foram para a disputa rigorosamente empatados, com 45% dos votos conforme as pesquisas da época. Puccinelli levou a melhor: venceu com diferença de 411 votos, número exaustivamente repetido nos últimos 16 anos.

Troco
Dois anos depois, em 1998, mesmo com André fazendo uma administração bem avaliada, Zeca do PT disputou o Governo do Estado, e venceu o candidato apoiado pelo rival, Ricardo Bacha (PSDB).

Motivo
Este ano, uma eventual derrota do PMDB na prefeitura mais cobiçada do Estado, é atribuída pelo presidente da Assembleia, Jerson Domingos, em parte ao fator “vários candidatos”. Para ele, a pulverização dificultou o trabalho do PMDB, que nos últimos anos sempre teve apenas um rival forte.

Sem risco
Para o peemedebista, a administração estadual não sofre impacto. “Nós temos a atribuição de administrar para Mato Grosso do Sul, independente de quem seja o prefeito de Campo Grande ou outro município”.

Ressaca virtual?
Na véspera da eleição que vai definir o novo prefeito de Campo Grande, as piadas nas redes sociais, movidas a montagens, uma características marcantes dessa eleição, deram um tempo. Mas o assunto, rejeitado quando a disputa começou, manteve-se presente, com discursos acalorados sobre o voto neste domingo, principalmente na hora do debate.

Não vai rolar
A Petrobras anunciou ontem a desistência de implantar o alcoolduto, que passaria por Mato Grosso do Sul, que seria um ponto de abastecimento.

Como seria
A obra teria uma capacidade instalada de transporte de até 21 milhões de metros cúbicos de etanol por ano e envolvia as empresas Cosan, Petrobras, Odebrecht, Copersucar, Camargo Corrêa e Uniduto.

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