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Jogo Aberto

Ataque sem precedentes a jornal vai na contramão de tudo

Waldemar Gonçalves, com a redação | 06/05/2017 07:00

Sem precedentes – Na semana em que o STF (Supremo Tribunal Federal) reitera a plenitude da liberdade de expressão no Brasil, afastando qualquer censura à atividade de imprensa ao julgar, inclusive, pedido de um jornalista de Mato Grosso do Sul, o Campo Grande News torna-se alvo de um ataque sem precedentes.

Imprensa livre – A postura do empresário Fabrício Freitas, que ameaçou de morte o diretor do jornal, Lucimar Couto, dentro do próprio ambiente de trabalho do jornalista, serve apenas para uma coisa: reforçar a necessidade fundamental de uma imprensa livre no Brasil. É este, diga-se, o entendimento da mais alta corte judicial brasileira.

Bandidos bem-sucedidos – Não são raros no País casos de bandidos que, travestidos de empresários bem-sucedidos, enriquecem às custas desfalques milionários nos cofres públicos. A Operação Lava Jato, por exemplo, é o grito de “chega” que esfregam diariamente na cara de corruptos e corruptores, presentes nos mais diferentes níveis do poder.

Falta de educação – No caso em questão, a ameaça absurda vem justamente de um cidadão que é alvo de investigação da Polícia Federal por armar falsas disputas em licitações e inflar contratos de venda de livros escolares. Livros escolares! Se os federais estiverem certos, Fabrício Freitas roubou dinheiro que deveria ser usado no talvez mais importante e fundamental serviço do Poder Público à sociedade, a educação.

Postura e maioridade – O Campo Grande News exerceu e continuará exercendo seu papel de veículo de comunicação, amparado, como já dito, pelos preceitos constitucionais de liberdade de expressão e livre exercício de imprensa, lançando mão de todas as ferramentas disponíveis para tal. Foi assim que a empresa, ao longo de 18 anos, se consolidou líder de audiência e conquistou o respeito de fontes e leitores.

Cada um no seu papel – A quem lida com a coisa pública cabe, não mais que isso, o bom e correto uso desta coisa pública. Quem sabe assim, cada um exercendo corretamente seu papel, a sociedade brasileira pare de fabricar certos tipos de cidadão.

Plano diretor – Com o prazo para a aprovação da revisão do Plano Diretor de Campo Grande tendo vencido em outubro de 2016, o prefeito, Marquinhos Trad (PSD), promete não cometer “os mesmos erros” da gestão passada. “Vamos ouvir os conselhos e a população e entregar ainda este ano”, declarou.

Credibilidade – Marquinhos também comemora a retomada da credibilidade da Capital em conseguir recursos para obras. A última conquista foi a liberação de US$ 56 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), cujo contrato será assinado no próximo dia 12, para o projeto Reviva Centro.

Gestão técnica – “São vários passos. A Capital começa a recuperar a credibilidade com as decisões da Justiça, com recuperação de créditos da Caixa Econômica Federal, retorno dos investimentos do PAC e agora esse gesto. Estão percebendo que temos uma gestão técnica”, explicou o prefeito.

Inexistiu – Um dos maiores problemas da administração municipal este ano é o sucateamento de alguns setores, como a Agetran (Agência Municipal de Trânsito), que "praticamente não existiu nos últimos anos", segundo o diretor-presidente, Janine de Lima Bruno. "Tudo o que você pensar estava faltando. Este é um ano de recuperação", diz.

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