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Até no futebol a onda é ruim para Puccinelli

Marta Ferreira | 31/07/2018 06:00

Maré ruim - Nem no futebol, a onda é boa para o ex-governador André Puccinelli, preso desde o dia 20 de julho e que acaba de desistir de disputar as eleições para o governo de Mato Grosso do Sul. As duas equipes para as quais ele sempre anunciou torcida estão na parte debaixo da tabela do campeonato brasileiro.

Sob risco - O Santos, time de Puccinelli em São Paulo, perdeu no fim de semana para o América de Minas Gerais, e ocupa a 17ª colocação na tabela, na zona de rebaixamento. O Paraná Clube, que levou 3 a zero do Palmeiras no domingo, está ainda pior, em 19º lugar. Se fosse hoje, a equipe paranaense estaria na segunda divisão.

Encontrinho – Restaurantes frequentados pela classe média são ponto rotineiro de conversas políticas na cidade. No domingo à noite, no food park Gastrota, o grupo era formado pela vice-governadora Rose Modesto, pela ex-vereadora Thais Helena (sem partido), e pelo deputado estadual Lídio Lopes, do PEN.

Papo bom – Em comum, os três tem o fato de terem sido vereadores em Campo Grande. Mas o que põe um ponto de interrogação no assunto, que parecia animado, é o fato de Lídio presidir o PEN, partido que, por ora, é considerado aliado do MDB, coligação adversária ao PSDB de Rose na disputa eleitoral de outubro.

Aproveitando – Rose Modesto jantou no local e, como bom político, aproveitou para conversar com as pessoas. E lembrar, é claro, que vai tentar uma vaga na Câmara Federal nestas eleições.

Rejeição – Para uma ala considerável do MDB, Simone Tebet como candidata pode dar mais trabalho para os adversários, por ter rejeição menor. No caso dela, o “amou ou odeio” seria menos acentuado.

Defesa – Ao ser questionada pelo Campo Grande News, no entanto, a senadora saiu em defesa do padrinho político. “Não é o que a gente vê na rua”, afirmou sobre a suposta rejeição alta contra André.

Relato – Para exemplificar, Simone contou uma situação que, segundo ela, tinha acabado de ocorrer. “Acabei de ouvir de um eleitor: ‘e o nosso André? Tem de tirar ele de lá [cadeia]. A gente quer votar nele’”.

Situação crítica - O prefeito Marquinhos Trad (PSD) comentou nesta segunda-feira que é preciso renovar a frota de ambulâncias da rede pública, porque a mais nova foi adquirida em 2009. "Imagine uma ambulância que roda 60 mil km por mês e ainda ficou andando quatro anos (Alcides) do Bernal caindo em buracos?", questionou.

Interlocutor - Marquinhos reclamou que só consegue ser ouvido pela União por meio do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. "Eu pedi esta reunião com o MPE e Marun para ver se resolve, porque só por meio dele que as questões andam em Brasília, aqui em Mato Grosso do Sul". Marun no final da reunião prometeu dez novas ambulâncias para Capital.

(Com Leonardo Rocha e Anahi Zurutuza)

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