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Jogo Aberto

Com bagunça nacional, Câmara pode criar dia contra corrupção

Ângela Kempfer | 17/04/2017 06:00

Um dia só? - Na onda das delações premiadas, a Câmara de Campo Grande pode criar o “Dia Municipal de Combate à Corrupção”. A ideia “brilhante” é de um novato, mas campeão de votos nas últimas eleições: André Salineiro (PSDB).

Sujeira generalizada - A data seria 16 de novembro, conforme o projeto apresentado à Casa pelo vereador. Duro é conseguir colocar em um dia alguma ação eficiente contra problema crônico em todas as esferas da política nacional. Só na Lava jato, 415 políticos de 26 partidos são citados em delações da Odebrecht.

Muito cacique - A comemoração da Semana do Índio em Campo Grande já começou mal. A primeira atividade seria no sábado (15), com apresentação da “dança do bate pau”, na feira indígena, em frente ao Mercado Municipal. Mas a festa foi cancelada em virtude de divergências entre as lideranças locais.

Pra pouco índio - Um dos índios teria boicotado a apresentação do grupo depois de ter perdido processo eleitoral para escolha do representante da feira, um processo realizado junto à Prefeitura. A solenidade foi transferida para o mês de maio.

Fora da dieta - O prefeito Marquinhos Trad (PSD) entregou bombons para as mães e crianças que estavam na ala da pediatria da Santa Casa ontem, domingo de Páscoa. O problema é que em hospital muita gente está sob dieta médica e ficou só na vontade, com o soro na veia.

Não pergunte - Como em outros eventos públicos, Marquinhos fez muitas "selfies" no hospital, tanto com pacientes, como funcionários e até com os familiares que estavam a espera de notícias. Ele aproveitou para perguntar como estava o atendimento e se havia alguma reclamação do hospital.

Porque vai ouvir - É claro que apareceu gente para pedir de tudo e também reclamar. Ouviu das pessoas para que ele ajudasse no diálogo com os médicos, e até perguntas sobre como ser contemplado com lotes e casas da prefeitura.

Dor de cabeça - Durante o passeio, recebeu a informação de que a UPA do Universitário estava mandando pacientes para casa por falta de médicos. Marquinhos ligou para equipe da Sesau e exigiu uma solução de imediato, mas apareceu só um profissional para assumir a bucha.

Vai tu mesmo - No desespero diante da imprensa, Marquinhos chegou a dizer que o próprio secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, deveria ir atender na UPA, caso não encontrasse outro médico. "Nos deixaram uma herança pesada, que não se resolve do dia para noite", justificou.

Menos mal - Mato Grosso do Sul pode ter uma proteção extra contra a Febre Amarela. Estudos indicam que o paciente que contraiu dengue tem menos chance de ser infectado pela febre amarela. Segundo a Fiocruz há muitas evidências laboratoriais, epidemiológicas e históricas de que a presença de vírus no sangue é mais baixa nas pessoas que já tiveram dengue.

Colaboraram Aline dos Santos, Leonardo Rocha e Lucas Junot.

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