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Crise da JBS rouba atenção de Temer

Marta Ferreira | 21/10/2017 07:00

Foco na JBS - No Governo do Estado, a vinda do presidente Temer a Mato Grosso não teve a mobilização típica de visitas anteriores de presidentes. Na Governadoria, a grande preocupação da semana foi com a paralisação da JBS, que provocou receio de demissão em massa dos 15 mil funcionários, além de temor dos pecuaristas de quebra no setor, considerando que a empresa é a maior compradora de bois no Estado.

Reação - A baixa popularidade do presidente ficou evidente na manifestação dos internautas à publicação da notícia sobre a agenda do chefe do Executivo. No Facebook do Campo Grande News, foram mais de mil comentários nas postagens sobre o assunto, a maioria expressiva negativos.

Representante - A Petrobras escalou o diretor de Assuntos Corporativos, Hugo Repsold, para o evento sobre as políticas públicas para o Pantanal, no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda. A grande questão da empresa no Estado no momento é a venda do esqueleto da fábrica de fertilizantes em Três Lagoas.

Indústria estadual – Pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) quem vai ao evento é o vice-presidente regional Luiz Carlos Fornari. Recém chegado de viagem internacional, o presidente Sérgio Longen declinou do convite.

 Preto no branco - Em discurso aos servidores ontem, o prefeito Marquinhos Trad justificou a necessidade de aumentar a contribuição à previdência de uma forma prática. “Não sou que vou precisar. Não sou eu que vou me aposentar”.

Exemplo – O prefeito foi pragmático de novo ao fazer comparação com outras cidades que não fizeram seu dever de casa nas finanças. “É melhor fazer isso logo para não ficar igual ao Rio de Janeiro”.

Politicagem – O terceiro argumento usado pelo prefeito para defender o projeto de mudança na previdência tem relação com as futuras campanhas eleitorais. Para ele, quem se diz contra a ideia tem interesses políticos.

Frase – “Muitos não têm compromisso com o futuro de vocês, mas estão interessados em usar em campanha eleitoral”. Na plateia, estava o presidente do Sindicato dos Servidores, Marcos Tabosa, além do presidente da ACP, Lucílio Nobre.

Nem todo mundo – Marquinhos lembrou que a alteração não atingiria os funcionários comissionados, que contribuem para a previdência geral. No caso deles, qualquer alteração depende do andamento do projeto no Congresso Nacional.

Certinho – Abordado com a insistência comum dos repórteres, o prefeito respondeu perguntas já dentro do veículo oficial no pátio do CMO (Comando Militar do Oeste) nesta sexta-feira (20). Em dado momento, porém, deu um basta e alegou: “aqui eles nos prendem”.

(Com Mayara Bueno)

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