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Debandada do PT em MS se concretiza nesta sexta

Marta Ferreira | 14/09/2017 06:00

Abandonando o barco – Durante um tempo razoável, Mato Grosso do Sul foi uma das ‘meninas dos olhos’ do PT no País, depois de eleger governador por duas vezes e engordar a militância. O movimento agora é de encolhimento. Nessa sexta-feira, está prevista a entrega de 300 fichas de desfiliação.

Turma do Biffi – Os futuros ex-militantes do PT que vão pedir a saída da legenda na sexta-feira são ligados ao ex-deputado federal e ex-presidente da legenda no Estado, Antônio Carlos Biffi, que anunciou sua saída da legenda logo que deixou o comando do partido. O futuro do político, surgido no movimento sindical, é o PDT.

Filiação – Os ‘desgarrados’ do PT devem seguir o mesmo destino de Biffi. O primeiro ato de filiação já tem data prevista, o dia 22 de setembro. O ex-deputado, porém, só deve assinar ficha mais para frente.

Nomes – As filiações também incluem gente que não tinha filiação partidária. Entre esses, está o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, José Abelha.

Quinteto – A medida do prestígio do PT no Estado pode ser dimensionada pela quantidade de militantes que foram a Curitiba dar apoio ao maior líder da legenda, Lula, durante depoimento à Justiça Federal, nesta quarta-feira (13). A coluna apurou que apenas cinco pessoas foram.

Desconfiado - Apesar de entender como importante troca de informações com a CPI da JBS do Congresso, o deputado Pedro Kemp (PT) questiona se a investigação em Brasília será completa, ou terá proteção ao presidente Michel Temer (PMDB). Ele citou que o deputado Carlos Marun (PMDB), escolhido como relator, é um dos principais aliados do presidente na Câmara Federal.

À espera - O deputado Paulo Corrêa (PR), presidente da CPI da JBS, ainda quer entender porque o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, até hoje não respondeu ao ofício enviado pelos deputados, para esclarecer algumas questões relacionadas a empresa. Ele criticou e disse que como autoridade, Janot ao menos deveria te enviado alguma resposta, caso não pudesse marcar agenda com os parlamentares.

Sem moral - Rinaldo Modesto diz que os delatores da JBS perderam a credibilidade, ao dizerem que tinham comprado 1.800 políticos, com pagamento de propina, mas depois está sendo constatado que mentiram, omitiram fatos e cometeram irregularidades até no processo de acordo de delação. "Tudo está sendo questionado, pois mostrou-se que não são confiáveis".

Prioridades – Tem sido figurinha repetida nas agendas do prefeito Marquinhos Trad as perguntas sobre o 13º salário dos servidores municipais. Normalmente, responde que é prioridade em relação a qualquer investimento.

Rico há – Nesta quarta-feira, mais uma vez indagado sobre o assunto, Marquinhos disse que existe  possibilidade de parcelamento, mas que está trabalhando para que isso não ocorra. Lembrou que um compromisso da prefeitura que atrapalha os planos é a o pagamento das rescisões dos terceirizados, determinada pela Justiça. O valor passa de R$ 25 milhões.

(Com Leonardo Rocha e Mayara Bueno)

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