Defesa enrola e juiz dá pito na "Máfia dos Gravatas"
Má-fé - A defesa dos réus da Operação Courrier, conhecida como “máfia das gravatas”, levou um “pito” do juiz da 6ª Vara Criminal, Márcio Alexandre Wust, que acompanha o caso. O alerta foi para que eles apresentem as alegações finais. Se não cumprirem a determinação, ele irá comunicar a situação à Ordem dos Advogados do Brasil para que sejam avaliadas possíveis sanções disciplinares.
Paradão - O processo está parado aguardando manifestação dos advogados desde o início de julho, e o juiz já havia feito duas intimações anteriores. Acontece que o caso está pronto para ser sentenciado assim que as alegações forem entregues, o que ainda não aconteceu. Com isso, o magistrado publicou um despacho intimando novamente os advogados a apresentarem suas alegações finais no prazo de 10 dias.
Não quero - Quem acompanhou os bastidores das negociações diz que, durante as articulações para a presidência da CPMI do INSS, o nome da senadora Tereza Cristina (PP) chegou a ser cogitado pelo Centrão como uma alternativa moderada, mas ela recusou assumir a missão. A ex-ministra da Agricultura é vista como uma liderança de peso dentro do bloco, mas preferiu não entrar na disputa. Com a negativa, a oposição, liderada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), acabou se voltando para o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que aceitou o convite após jantar com o líder do PL, abrindo caminho para a vitória da oposição na comissão.
Quentinhos - A prefeita de Mundo Novo, Rosaria de Fátima Andrade (PSDB), recebeu da Receita Federal uma doação de produtos apreendidos e resolveu dar um destino diferente. Em vez de repassar casacos corta-vento para alguma entidade, estampou o símbolo do município e decidiu entregar para os servidores. Como não havia quantidade suficiente para todos, a escolha foi priorizar quem encara a madrugada no trabalho: coletores de lixo, recicladores, motoristas da saúde e trabalhadores da agricultura e das obras.
Primo pobre - A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) apresentou indicação na Assembleia Legislativa solicitando a abertura dos cursos de Medicina e Fonoaudiologia na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Dourados. Ela destacou que, apesar de a instituição ter nascido na cidade e abrigar sua sede administrativa, o campus local conta apenas com o curso de Enfermagem, enquanto Campo Grande concentra quatro cursos na área da saúde, gerando desequilíbrio na oferta de formação.
Perto de casa - Na justificativa, a parlamentar ressaltou que Dourados é referência em saúde para 33 municípios, atendendo cerca de 1 milhão de pessoas, e que a instalação do Hospital Regional de Dourados deve aumentar a demanda por profissionais da área. Segundo Lia, a criação dos novos cursos contribuirá para fixar profissionais no interior, fortalecer a universidade e ampliar os serviços de saúde à população.
Novas varas - O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quinta-feira (21), a criação de novas varas judiciais em Campo Grande, Paranaíba e Iguatemi. A medida foi votada pelos desembargadores do Órgão Especial e tem como objetivo agilizar o andamento dos processos, reduzindo a sobrecarga das unidades já existentes.
Adaptando - Na Capital, serão instaladas a 1ª e a 2ª Varas de Sucessões, que cuidarão apenas de processos de inventário e herança, liberando as varas de família para se dedicar exclusivamente a questões familiares, como guarda e pensão. Já em Paranaíba, será criada a 3ª Vara Cível, e em Iguatemi, a 2ª Vara, para aliviar a alta demanda de processos nessas cidades. As adaptações nos fóruns e a ampliação do quadro de servidores já estão em andamento.
Maior lucro - O segundo trimestre de 2025 foi positivo para o setor de papel e celulose, com Suzano, Klabin e Irani apresentando ganhos operacionais acima do esperado. No caso da Suzano, que mantém fábrica em Mato Grosso do Sul, o destaque é o Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo, considerado a maior fábrica de celulose de linha única do mundo, com capacidade de 2,55 milhões de toneladas por ano.
Menor custo - O investimento bilionário deve reduzir o custo de produção de cerca de R$ 800 para R$ 550 por tonelada, fortalecendo a competitividade da companhia. Analistas ressaltam que, apesar da recente queda nas ações, a empresa mantém disciplina financeira e foca em crescimento e aquisições, em vez de priorizar dividendos.