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Interior

Chuvas reduzem em 90% incêndio que atinge Serra do Amolar

Mesmo com a umidade, equipes seguem em força-tarefa para extinguir totalmente os focos remanescentes

Por Bruna Marques | 13/10/2025 18:56


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As chuvas que atingiram a Serra do Amolar, em Corumbá (MS), reduziram em 90% os incêndios que consumiam a região desde 27 de setembro. A área, localizada na fronteira com a Bolívia, teve aproximadamente 30 mil hectares de vegetação destruídos no segundo grande incêndio do Pantanal em 2023. Brigadistas do Prevfogo e da Brigada Alto Pantanal continuam mobilizados para combater focos remanescentes em meio a morros e cânions de até 900 metros de altitude. A operação conta com suporte aéreo de dois aviões e um helicóptero, sob coordenação do Instituto Homem Pantaneiro e Prevfogo/Ibama.

As chuvas desta segunda-feira (13) que atingiram a Serra do Amolar, em Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande, reduziram em pelo menos 90% o fogo que consome a região desde o dia 27 de setembro, segundo o coronel Ângelo Rabelo, presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro).

Mesmo com o alívio trazido pela umidade, as equipes seguem em força-tarefa para extinguir completamente os focos remanescentes. A área atingida, de difícil acesso e localizada na fronteira com a Bolívia, já teve cerca de 30 mil hectares de vegetação destruídos. Este é o segundo grande incêndio registrado no Pantanal neste ano.

De acordo com o coronel Ângelo Rabelo, o cenário nesta segunda-feira é de melhora significativa.

“Estamos mantendo tudo mobilizado para termos um cenário ainda melhor amanhã porque entrou uma camada de umidade. Choveu em 50% das áreas atingidas e o restante está coberto por umidade. A expectativa é ainda mais positiva para o sobrevoo de verificação às 7h30”, afirmou.

O coronel explicou ainda que os aviões não conseguiram operar na tarde desta segunda-feira devido à neblina formada na serra, que impediu a visibilidade.

Chuvas reduzem em 90% incêndio que atinge Serra do Amolar
Nevoeiro encobre a Serra do Amolar após as chuvas que ajudaram a reduzir focos de incêndio (Foto: Divulgação)

Desde o fim de setembro, brigadistas enfrentam as chamas em meio a morros, cânions e paredões de até 900 metros de altitude. A operação é coordenada pelo IHP e pelo Prevfogo/Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com apoio da Defesa Civil Estadual. No local, atuam brigadistas do Prevfogo e da Brigada Alto Pantanal, com suporte aéreo de dois aviões que realizam o lançamento de água em pontos críticos. Um helicóptero também auxilia no transporte das equipes e no reconhecimento dos focos ativos.

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