ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Jogo Aberto

Ecossistema

Jogo Aberto | 10/11/2011 07:00

Franciscano

O governador André Puccinelli é um conservacionista praticante. Ontem ele evitou que duas cobras fossem retiradas de suas tocas.

Os animais, provavelmente um casal, se alojaram sob a viga do alicerce do prédio onde fica o gabinete do governador, que opinou em deixar as cobras em seu ‘habitat natural’ a permitir que fossem levadas ao CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres) na reserva do Prosa.

Natureza pura

Os frequentadores do Parque dos Poderes estão acostumados a conviver com os animais silvestres e essa proximidade desperta cada vez mais a consciência e o respeito ao meio ambiente.

Enquanto as cobras ganhavam o direito à toca na sapata de concreto da Governadoria, um atento condutor salvava uma Mutum de ser atropelada logo ali perto. Indecisa, a ave tentava atravessar a avenida em meio aos veículos que trafegavam.

Facultativo

O governo decidiu que não haverá ponto facultativo no dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, dia 15, segundo o deputado Diogo Tita (PPS). Medida seria ‘desnecessária’ e causaria estranheza em razão do elástico feriado do Dia do Servidor, mas a tendência é de buscar mais economia com novo 'feriado' no meio da semana. Tita deu a notícia antes do governador André Puccinelli decidir, já por volta das 19h desta quarta-feira, pela decretação da medida.

‘Sui generis’

A Assembleia Legislativa transferiu para o saguão a sessão plenária do dia 17. Logo após a sessão, haverá ato de liberação das emendas parlamentares, com a presença do governador André Puccinelli.

Para liberação dos recursos não basta o deputado indicar a obra. André exige projeto e documentação das entidades ou prefeituras. Os deputados aprovam o rigor, pois evitam o estigma da promessa não cumprida.

Lugar incerto

O ex-deputado Sérgio Assis (PSB) ‘desapareceu’, segundo queixa do deputado Lauro David (PSB), autor de ação em que diz ter sido ameaçado por ele. O caso, em que Assis também se diz agredido, virou processo e o oficial de justiça não consegue intimá-lo.

Lauro David também está preocupado com o processo de expulsão de Sérgio Assis. Estando em lugar incerto e não sabido, não há como intimá-lo a apresentar defesa.

Defasagem

O deputado Pedro Kemp (PT) pediu ontem ao secretário de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzetto, revisão do teto de isenção ao microempresário do Estado. Hoje o teto de faturamento anual é de R$ 1,8 milhão. Kemp sugere R$ 2,4 milhões, lembrando que o setor é a força do mercado interno e responsável pela performance da economia brasileira durante a crise.

Epílogo

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou ontem o embargo do Banco do Brasil quanto ao monopólio do crédito consignado. Hoje oito estados e cerca de 40 cidades operam com monopólio sobre o crédito consignado. Em setembro o monopólio foi condenado pelo Cade, mas devido ao embargo pedido pelo BB, não resultou em mudança de conduta.

Repartir o pão

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), presidida pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), aprovou proposta que pode garantir às defensorias públicas uma fatia maior no orçamento. Projeto-de-Lei Complementar muda a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) , reduzindo de 49% para 47% da receita líquida o limite de gastos com pessoal. A diferença, de 2%, passaria a ser a parte da defensoria no bolo da receita.

Preocupação

A indefinição sobre a reabertura de seis grandes frigoríficos está preocupando Rinaldo de Souza Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região. Segundo ele, pelo menos 6 mil trabalhadores aguardam o reaquecimento do setor frigorífico.

Sem estatística

O número de mutuários em situação irregular no Estado parece ser baixo ou inexistente. Segundo a superintendência da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso do Sul, o programa “Minha Casa, Minha Vida” não tem residências em situação de retomada, já que a nova fase do projeto do governo federal endureceu as regras contra os ilegais.

Emha e Agehab dizem seguir a mesma linha e não possuem números precisos de irregulares. Mas o que se vê em núcleos habitacionais são placas de vende-se ou aluga-se, numa flagrante distorção da função social da habitação popular.

Nos siga no Google Notícias