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Jogo Aberto

Enquanto "Índio" delatado ascende, pedem mais Exército

Waldemar Gonçalves | 02/02/2017 06:00
Faixas instaladas nas proximidades de quartéis, em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Faixas instaladas nas proximidades de quartéis, em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

Exército já! – Não é somente em presídios e fronteiras que as Forças Armadas devem atuar mais efetivamente, como autorizou dias atrás o Governo Federal. Precisam comandar o Brasil inteiro.

Aqui não é Cuba – Pelo menos é o que pensam os responsáveis por colocar, ontem, inúmeras faixas de protesto, se é que assim podem ser chamadas, nas imediações do CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande. “Chega de corrupção, Exército já!”, traz uma delas. “O Brasil não será uma Cuba!”, mostra outra.

Delatado – Eleito ontem para presidir o Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE) já foi delatado na Lava Jato. É chamado de "Índio" nas planilhas da Odebrecht. Sabe quem falou primeiro sobre ele em delação? Delcídio do Amaral (sem partido/MS), como lembrou ontem Bernardo Mello Franco na Folha de S. Paulo.

Jogou pesado – Conforme o colunista da Folha, Delcídio falou aos procuradores da Lava Jato que o peemedebista “jogou pesado” para colocar indicados em agências federais de saúde. Seria parte de um esquema envolvendo propinas a laboratórios e seguradoras.

Desafio – O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), fez uma alerta aos novos agentes penitenciários, em formatura ontem, que terão de enfrentar um sistema prisional em crise, além de um momento de desconfiança com o serviço público. "O País mudou, a sociedade está atenta às atitudes dos agentes públicos, que precisam ter neste momento muita responsabilidade, ética, lisura e transparência no trabalho".

Notável servidor – O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, elogiou e agradeceu a contribuição que o diretor-presidente da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, fez para segurança do Estado. "Se trata de um notável servidor público, que tem uma história por onde passou, tendo uma marca de trabalho e lealdade".

Ato de grandeza – Barbosinha ainda disse que foi um "ato de grandeza" Stropa colocar o cargo à disposição. O chefe da Agepen pediu para sair após a agência ser alvo de operações do Ministério Público Estadual. Sai tão bem na fita que poderá haver até um período de transição na agência, com o envolvimento direto dele, é claro.

Linchamento moral – Segundo Barbosinha, os poderes precisam ter "cuidado" com processo de "linchamento moral" de servidores. "Vai chegar o momento em que pessoas de bem vão se afastar de cargos de gestores do serviço público". No entanto, pondera, investigar é preciso para esclarecer as denúncias.

Hora de largar o osso – Às vésperas de tomar posse na Assembleia Legislativa, o quase deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) ainda não entregou seu gabinete na Câmara Municipal de Campo Grande. A última promessa era dia 31 de janeiro. Enquanto isso, a vereadora e enfermeira Cida Amaral (PTN) diz que segue em sala provisória.

Falta agilidade – A posse de Siufi também atrasou porque a prefeita de Dourados, Délia Razuk (PR), ainda não entregou oficialmente à Assembleia sua cadeira de deputada, mesmo já empossada prefeita de Dourados há mais de um mês. O presidente da casa, Junior Mochi (PMDB) espera que o documento chegue nesta quinta-feira para empossar Siufi na ordinária da próxima terça-feira (7).

(com Alberto Dias, Leonardo Rocha, Marcos Ermínio e Mayara Bueno)

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