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Espera continua e 13° da prefeitura pode ficar para 2017

Priscilla Peres | 19/12/2016 06:00

E agora? - O fim de semana foi marcado por protestos e consequências do fim dos convênios entre a prefeitura e a Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) e a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária. Resta saber qual será a solução das autoridades para a situação dos 4 mil trabalhadores, além da população atendida por eles.

Conselho - O ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, participou da diplomação dos eleitos na sexta-feira e, ao ser questionado sobre qual conselho daria para seu irmão Marquinhos, que assume a prefeitura no dia 1°, se limitou a dizer: bom senso e responsabilidade.

Será? - O prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) sinalizou na sexta-feira, que o décimo-terceiro salário dos servidores municipais será parcelado e, que a segunda parte só será paga em janeiro de 2017. Ao citar os desafios da gestão, falou do pagamento da segunda parcela do 13°.

Expectativa - O secretário de Finanças, Disney Fernandes, disse na sexta que anuncia hoje, como será feito o pagamento do abono salarial dos 22 mil servidores. O prazo legal é dia 20, terça-feira e a folha mensal de pagamento da prefeitura gira em torno de R$ 100 milhões.

Orçamento – Esta semana, as casas legislativas de Campo Grande e do Estado votarão os orçamentos, que é a previsão de arrecadação em 2017. No Município, a receita para o ano que vem é estimada em R$ 3,5 bilhões, enquanto MS é R$ 13,9 bilhões, cujo crescimento é considerado baixo, mas razoável em relação à expectativa de mais crise em 2017.

Isenção - Enquanto isso, pouco tem se falado na Câmara, sobre o projeto de lei do Executivo enviado à casa de leis que mantém, para o próximo ano, o desconto de 5% no ISS (Imposto Sobre Serviços) para as empresas do transporte coletivo da Capital.

Demora – A situação se arrasta desde o fim de novembro, quando a prefeitura enviou a proposta à Câmara. Desde então, o projeto está sob análise da procuradoria da casa, que deve decidir se não há ilegalidades na peça. A preocupação é de que não tenha nada que vá de encontro à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Harmonia – Essa foi, sem dúvida, a palavra mais utilizada entre os vereadores eleitos, tanto novatos quanto veteranos, na hora de dizer o que esperam para o próximo mandato. De modo quase unânime, todos esperam um novo período de paz entre os poderes Executivo e Legislativo.

Quem perde é ... - Um deles é o reeleito Chiquinho Telles (PSD) que diz querer “passar uma borracha” nos últimos quatros anos, junto com Cazuza, que espera “tempos de paz”. Já os novatos Junior Longo e Admir Santana aponta que todos já sabem o que acontece quando Legislativo e Executivo ficam brigando: “é a população que perde”.

Oposição - Os parlamentares se mostram cautelosos na hora de falar de oposição ao prefeito eleito: “Vamos avaliar o início dos trabalhos, daí decidir”, disse Eduardo Romero (Rede). “Não haverá oposição por oposição”, diz Betinho. “Espero que os 29 eleitos tenham posição”, disse Cesar Mattogrosso.

(Com Alberto Dias, Richelieu de Carlo e Mayara Bueno)

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