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Jogo Aberto

Gafes cerimoniais viram 'atração' em Bonito

Waldemar Gonçalves | 22/08/2016 06:00

Sem perguntas – O delegado Hoffman Dávila Cândido e Souza protagonizou cena digna de séculos passados na Depac Piratininga, em Campo Grande, sábado pela manhã. Indignou-se, rispidamente, com jornalista que insistia em fazer-lhe perguntas sobre uma determinada ocorrência de horas antes.

Subiu o tom – Aos gritos, a autoridade policial chegou a ameaçar prender a repórter por desacato. Alegava que não prestaria informações porque ela havia chegado atrasado à delegacia, mesmo não havendo qualquer agenda prévia no local. Tratava-se apenas de cobertura rotineira das ocorrências policiais, feita pela imprensa a cada manhã.

Quebra o protocolo – Mesmo sem saber do desastroso comportamento do delegado, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deu-lhe uma aula de civilidade. Na reunião de governadores do Fórum Brasil Central, em Bonito, o tucano quebrou protocolo ao pedir que jornalistas acompanhassem toda a conversa das autoridades. O cerimonial do evento havia permitido que somente cinegrafistas, e por só 10 minutos, registrassem o encontro.

Importância da imprensa – Ao saber da restrição, Perillo pediu licença ao anfitrião, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), para permitir total acesso dos jornalistas. O político goiano ainda destacou a importância da imprensa no processo democrático. Foi prontamente atendido.

Gafes cerimoniais – Gafes do cerimonial do governo foram, inclusive, centro das atenções durante o Fórum Brasil Central em Bonito. Em um dos episódios, a diretora-geral do serviço, Marisa Machado, barrou a entrada do comandante da Polícia Militar, coronel Jorge Edgard Júdice, em um jantar de autoridades.

Que vergonha – Aparentemente sem saber com quem falava, a chefe do cerimonial discutiu com o comandante da PM até no estacionamento do local do evento. Irritado, Júdice foi embora falando que Machado “envergonha o cerimonial” do governo.

Reincidente – Coronel Júdice ainda disse não ter sido a primeira vez que presenciou momento desagradável com Machado, comissionada no cargo desde os tempos de André Puccinelli (PMDB). Chefe da PM desde fevereiro deste ano, esta foi a segunda ocasião em que ele teve dificuldades com o cerimonial. Marisa Machado não atendeu o telefone, ontem, quando procurada para comentar o episódio.

Mala perdida – Como se ainda fosse pouco, a primeira-dama do Estado, Fátima Azambuja, teve dificuldades para encontrar sua bagagem no hotel em Bonito. Conseguiram extraviar a mala dela e colocaram a de um segurança de outro Estado no lugar. Os pertences da esposa do governador só foram achados em outro hotel.

Inseguro – E para arrematar episódios sobre o Fórum Brasil Central em Bonito, o secretário de Segurança Pública de MS, José Carlos Barbosa, confundiu-se ao falar sobre um sistema integrado de informações do setor, “O Netuno”, disse ele a um jornalista, quando foi corrigido: “Apolo, secretário”. “Isso, isso, o Apolo”, consertou.

Comício – Rose Modesto (PSDB) escolheu o Aero Rancho, bairro mais populoso de Campo Grande, para fazer seu primeiro comício de campanha. Está marcado para esta segunda-feira, às 19h, na Rua Arapoti, esquina com a Rua Aurea Barbosa, inclusive sendo prevista a participação do governador.

(com Leonardo Rocha, Ricardo Campos Jr. e Anny Malagolini)

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