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Governo quer sancionar Lei do Pantanal em grande estilo

Por Maristela Bruneto e Jackeline Oliveira | 14/12/2023 06:00
Presidente da Alems ao lado de Riedel no dia da apresentação do projeto.
Presidente da Alems ao lado de Riedel no dia da apresentação do projeto.

Chave de ouro - Há movimentação para trazer a Mato Grosso do Sul algum representante do alto escalão do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para participar da solenidade de sanção da Lei do Pantanal. O assunto circulou essa semana na Assembleia Legislativa, que já aprovou o texto em dois turnos de votação.

Muito suor - O projeto foi idealizado após o Estado ser alvo de críticas por possibilitar uso excessivo dos recursos naturais do Bioma, e a elaboração do texto envolveu técnicos do governo, ambientalistas, área acadêmica e até produtores rurais. Como foi duro de chegar até aqui, a avaliação é que o momento exige algo especial.

Ele não cansa - O deputado estadual João Henrique Catan (PL) virou exemplo de oposição predatória na Assembleia Legislativa. A última foi mandado de segurança para retirar o Projeto da Lei do Pantanal da votação, que teve liminar rejeitada pela Justiça. Como não conseguiu impedir, foi o único a votar contra o projeto que passou pela segunda votação na Assembleia Legislativa e segue agora para sanção do governador.

Desmoralizado - Catan ficou extremamente irritado durante a sessão, citou vários deputados e mais uma vez colocou em dúvida a lisura da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Segundo ele, "já estava combinado de passar o projeto", sem discussão das emendas. Novamente, teve argumento desmoralizado.

Onde estava Catan? - O deputado João César Mattogrosso (PSDB) , membro da comissão, lembrou que na sessão em que poderia debater, Catan faltou, porque priorizou participar da posse do presidente da Argentina.

Solitário e destoante - O PT também entrou na conversa sobre o projeto do Executivo e as "birras" de Catan. O deputado estadual Pedro Kemp (PT) disse que o colega do PL é hoje "uma voz solitária e destoante" na Alems. Comentou também que quem vota contra ou levanta bandeira contra a lei do Pantanal ficaria falando sozinho.

Mais 1.500 cabeças - O Republicanos faz festa de filiações amanhã na sede da Colônia Paraguaia, em Campo Grande. Na tentativa de mostrar força, o partido promete a presença de vários pré-candidatos. A meta para 2024 é audaciosa: chegar aos 1.500 novos afiliados nos próximos meses.

Plano de voo - O Governo do Estado assinou o contrato com a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. – Infra S/A, empresa do Governo Federal, para avaliar a viabilidade de concessão de 20 aeródromos (pistas de pouso) no interior e fazer um plano diretor para outros cinco. O Executivo aposta na diversificação das atividades econômicas nas cidades e, para isso, acredita na viabilidade de repassar essas pistas ao setor privado.

Pra todo lado - O contrato para o estudo é de R$ 1,6 milhão, com um ano de validade. Os aeroportos que ganharão plano diretor são os de Bonito, Dourados, Três Lagoas, Naviraí e Porto Murtinho. Entre aqueles que passarão por análise de viabilidade estão Água Clara, Amambai, Cassilândia, Chapadão do Sul, Inocência e Maracaju.

Bloco dos onze - Por falar nos ares, a Aena está cuidando das burocracias após assumir concessões no Brasil. A empresa criou a Boab (Bloco Onze Aeroportos do Brasil S.A) e enviou ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) pedido para que altere em seus registros a titularidade dos aeroportos que administra no Estado - de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã - que estavam sob registro da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

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